Sul Fluminense – A Nissan paralisou nesta quarta (23) sua linhas de produção por causa da paralisação dos caminhoneiros, que provocou falta de peças em sua fábrica de Resende. Outra montadora sediada em Resende, a MAN Latin America, já havia interrompido a produção na terça (21). Outras indústrias da região também estão sentindo os efeitos do movimento. Em nota à Imprensa, a Firjan informou que estão se agravando os reflexos, sobre a indústria fluminense, da paralisação que os caminhoneiros iniciaram na última segunda-feira.
Segundo a nota, no Estado do Rio há casos críticos, como na indústria de alimentos: “no Sul Fluminense, por exemplo, fornecedores da indústria de laticínios estão descartando a produção de leite devido aos bloqueios nos transportes de carga. No Centro-Sul, frigoríficos de aves também não estão conseguindo escoar a produção”.
Segmentos da indústria de alimentos que processam produtos altamente perecíveis como hortifrutigranjeiros são igualmente atingidos, tanto na dificuldade de abastecimento quanto em alta de preços.
O setor de bebidas também está seriamente afetado, com algumas empresas tendo de paralisar a maior parte de suas operações. Outra situação preocupante diz respeito à indústria de vidro. A produção deste setor é realizada de forma ininterrupta e, sem receber os insumos, há risco para os equipamentos.
É imprescindível, portanto, que a paralisação seja encerrada o mais rápido possível, evitando-se problemas ainda mais graves de abastecimento no Estado do Rio.
Contra o aumento de impostos
De acordo com a Firjan, “a solução para este impasse, porém, não pode se dar via aumento de impostos. Afinal de contas, esse é o efeito prático na hipótese de uma redução da CIDE ser compensada pela reoneração da folha de pagamento das empresas. Isto iria afetar toda a indústria, que voltaria a pagar aproximadamente R$ 11 bilhões anuais em impostos. Este montante equivale à remuneração de 520 mil empregados dessas atividades que hoje estão desoneradas, ou 7% da folha total”.
14 comments
Fora Temer
Manda as peças de trem. Aproveita aquelas docas ferroviárias novas em Itatiaia, em frente à Arno.
Vamos apoiar os caminhoneiros todos devíamos nos juntar a eles pois sé abaixar o combustível vão repassar para outroa produtos.
Pois é, o diesel deles caiu, mas a gasolina ficou na mesma roubalheira de impostos
Amanhã o Temer estará na Peugeot vamos protestar.
As montadoras sempre foram uma das maiores beneficiadas com todas as politicas do governo, haja visto as recentes medidas doadas de maos beijadas pelo governo do PT e todos os outros governos. Sempre reclamaram de barriga cheia. Não tem problema algum ficar uns 90 dias parados. Os caminhoneiras ficam ai nos pátios para carregar e voces não estão nem ai. O caixa de voces esta alto….ta sobrando dinheiro.
Discordo, se vida de montadora no Brasil fosse tão fácil assim, um verdadeiro paraíso, todas as marcas do mundo estariam aqui, mas muitas não pensam em vir.
Os mamadores puxa sacos da Nissan cuidado para não chegar em casa e pegar o Ricardão no Flagrante hein! Kkkkkkkkkkk
Fala para os estagiários do DV que hoje é quarta feira e não quinta feira ok!
Erro corrigido.
Se a solução não é por aí, é por onde?…
A solução é o governo (elefante obeso) reduzir suas despesas.
Abre mão logo do Pis/Cofins. Governo quer dinheiro para que?
Ainda pergunta?…
Comments are closed.