Estados Unidos – Morreu nesta segunda-feira (24), Katherine Johnson, uma das matemáticas da Nasa que ajudou a colocar em órbita a Apolo 11, a nave que levou o homem à Lua pela primeira vez. Katherine tinha 101 anos.
Katherine foi uma das mulheres negras que formavam uma equipe no Centro de Pesquisa Langley para calcular a trajetória nos primeiros lançamentos espaciais, operações que hoje são feitas por computadores.
Foram seus cálculos que ajudaram a missão Apolo 11 a ter sucesso e Neil Amstrong a pisar na Lua, em 1969, mas também os que estabeleceram a trajetória da primeira viagem ao espaço de um americano, Alan Shepard (1961). A Nasa reconhece que nada disso seria possível fazer sem Katherine e seu amor pela matemática.
Cinema
A vida e as missões de Katherine e sua equipe foram contadas no filme “Estrelas Além do Tempo”, em 2016, inclusive sendo um dos indicados ao Oscar do ano seguinte. No long a, Katherine foi interpretada pela atriz Taraji P.Henson.
Ela nasceu no dia 26 de agosto de 1918 em White Sulphur Springs (Virgínia, EUA), que aos dez anos já cursava o ensino médio.
Entrou para a Universidade Estadual de West Virginia onde se graduou em Matemática e Francês com honras máximas em 1937 e aceitou um trabalho como professora em uma escola pública para negros.
A longa carreira da matemática foi homenageada em 2015, quando o presidente norte-americano (da época) Barack Obama entregou a Medalha da Liberdade, a condecoração civil mais importante do país, quando ela já estava com 97 anos de idade.
6 Comentários
Que diferença tem a cor da pele !!!!!
Mulher extraordinaria! Um gênio da matemática que fazia cálculos complexos com extrema facilidade e acertividade. A NASA ajoelhou-se à sua capacidade, porque nenhum profissional interno possuia a sua habilidade.
Sitou-se a sua cor no título da matéria, eu acredito, porque havia à época um extremo preconceito de cor. Por exemplo, pessoas de cor negra tinham que utilizar banheiros reservados da NASA. Mas sua forte personalidade não a permitiu deixar-se abater-se. Torrnou-se então admirada nacionalmente por seu brilhantismo matemático e por sua firme personalidade, um exemplo a ser seguido e relembrado.
O título evidencia o preconceito. Por que negra? Bastava simplesmente “matemática”. A sua cor não é relevante, sua competência sim.
Oi? Negra?
É negra, sim. Ela aceitava sua cor. Ao contrário do brasileiro em geral que acha que é branco.
@Américo Prepúcio – e qual a diferença da raça, sexo, gênero, forma física na capacidade de ser apta a colocar o homem no espaço?
e de onde vc tirou a ideia que o brasileiro esconde sua raça, cor, gênero ou sexo?
essa matéria e de cunho a proporcionar debates de preconceito.. lamentável
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