Quatis – A morte de gado, devido a uma doença ainda não confirmada, está tirando o sono de donos de propriedades rurais, em Quatis. Profissionais da Defesa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro investigam o caso e a principal suspeita é da tripanossomíase, que atinge a corrente sanguínea do gado, roubando nutrientes dos animais.
A região se destaca na produção de leite, que representa, 30% do produto consumido em todo o Rio de Janeiro. Para não prejudicar o fluxo da produção, o ideal, segundo técnicos, é a prevenção.
“Os cuidados seriam a compra de animais com exame negativo para a doença, o controle de moscas, principalmente hematófagas, e evitar o compartilhamento de agulhas e seringas entre os animais”, explicou o médico veterinário da Defesa Agropecuária, Luís Armando Brust.
A Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento informou que, caso alguma suspeita da doença seja confirmada em Quatis, os produtores serão orientados a liberar o consumo de leite somente três dias depois do animal ser medicado. Já para o abate, o gado só deverá ser liberado 30 dias depois do tratamento. Segundo a Secretaria, se esses prazos forem cumpridos, não há qualquer risco ao consumo do leite da vaca e da carne bovina.