País – Após participar da reunião em que o Ministério da Saúde e a prefeitura do Rio de Janeiro firmaram acordo para que os hospitais federais do Andaraí (HFA) e Cardoso Fontes (HFCF) sejam administrados a partir de agora pelo município, o deputado Júlio Lopes (PP), encontrou com a ministra da Saúde Nisia Trindade que garantiu que até fevereiro de 2025, ela irá implantar o CPF como número único na saúde. De acordo com o parlamentar, essa notícia trará grande alívio para a população, principalmente para o registro do cidadão no Sistema Único de Saúde (SUS) e na distribuição dos medicamentos de alto custo.
“Essa notícia irá tirar do cidadão aquela necessidade de andar com mais de 20 documentos para provar que ele, é ele mesmo, gerando um grande avanço para a saúde da população brasileira. Vale lembrar que o Tribunal de Contas da União (TCU ) possui uma súmula em que admite que com um investimento de R$ 7 bilhões para a implantação do sistema para ter o CPF como número único de todos os registros e monitoramento de despesas, acarretaria uma economia na ordem de 20 bilhões, ou seja, quase 10% do valor do orçamento da saúde brasileira que é de R$ 225 bilhões”, disse.
ANGRA III TAMBÉM NA PAUTA
Na oportunidade, Júlio Lopes convidou o prefeito Eduardo Paes e todos os prefeitos do Estado do Rio de Janeiro para participarem na próxima segunda-feira (9), do encontro com o presidente Lula para que juntos possam pedir a continuação das obras da usina de Angra III, na Costa Verde. Ele destacou que essa é a obra mais importante do Brasil assinada pelo governo federal, e que irá trazer um enorme impacto econômico para o Rio de Janeiro de cerca de R$ 150 milhões, além da geração de 11 mil novos empregos.
“Angra III é a terceira maior usina nuclear do Brasil, sendo a grande perspectiva de independência energética para o Rio de Janeiro com 70% de sua energia provida por energia nuclear; uma tecnologia brasileira sendo disponibilizada a serviço de toda a população. O Brasil é um dos 10 países do mundo que domina o ciclo nuclear inteiro desde a extração do urânio até seu enriquecimento em 20%, ou seja, muito maior do que se precisa ter para todas as usinas nucleares, que é de apenas 5%”, explicou.
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