Nissan lança Kicks feito no Brasil e inicia segundo turno de produção

by Paulo Moreira
Em Resende: Kicks passa a ser produzido na fábrica local da Nissan

Em Resende: Kicks passa a ser produzido na fábrica local da Nissan

Resende – A Nissan lançou, nesta quarta-feira (05) o Kicks feito na fábrica de Resende. A produção local implicou a implantação do segundo turno de produção na fábrica, com a contratação de seiscentos empregados diretos. A maioria das admissões já foram feitas, mas algumas ainda estão em andamento. Após essas contratações, o Complexo Industrial da Nissan passou a contar com uma equipe de 2.400 pessoas. Inaugurada há três anos, com investimentos totais de R$ 2,6 bilhões, a fábrica produz, além do Nissan Kicks, os modelos compactos March e Versa e os motores 1.0 12V de 3 cilindros e o 1.6 16V de 4 cilindros.
Os cerca de vinte mil Nissan Kicks vendidos até o momento no Brasil vinham da fábrica do México. Agora, além de atenderem à demanda nacional, os carros serão exportados para outros países da América Latina. Há planos de vender o veículo em 80 países, com produção em diversas fábricas. O modelo é o mais vendido pela marca no Brasil, no momento.
O período de venda dos modelos fabricados no México trouxe uma dificuldade para a empresa. É que a demanda superou a cota de importações e faltaram veículos no mercado.
A ampliação da quantidade de versões, a introdução de novos itens de série e mais equipamentos inéditos para o segmento, além de mais opções de cores em dois tons.
O crossover compacto passa a ter uma linha completa, com preços começando em R$ 70.500 e chegando até R$ 105 mil. Entre os equipamentos introduzidos pelo Nissan Kicks brasileiro estão os inéditos – para o segmento – alerta de colisão e assistente inteligente de frenagem, itens opcionais para a versão topo de linha SL. O crossover compacto também traz para os consumidores o avançado sistema multimídia “Nissan Multi-App”, um verdadeiro tablet no painel.
Os novos itens juntam-se à lista de equipamentos diferenciados que o carro trouxe para os brasileiros no ano passado, quando foi lançado mundialmente no Brasil durante os Jogos Rio 2016. Entre eles, a Visão 360º com Sistema Inteligente de Câmeras, o Monitoramento Inteligente de Pontos Cegos (Moving Object Detection), o Controle Inteligente de Chassi (Chassi Control), que reúne o Controle Inteligente em Curvas (Active Trace Control), o Estabilizador Inteligente de Carroceria (Active Ride Control) e o Controle Inteligente de Freio Motor (Active Engine Brake), que atuam na suspensão, freios e também na estabilidade.
Com o Kicks fabricado no Brasil, a Nissan passa a atuar também em novos segmentos do mercado, como taxistas e pessoas com deficiência (PcD).

Mudanças na fábrica

A produção do Nissan Kicks no Complexo Industrial da Nissan em Resende é parte dos investimentos que a companhia vem fazendo no Brasil para aumentar a sua presença no país. Para fabricar o modelo em solo nacional, a Nissan investiu R$ 750 milhões.
O Complexo Industrial de Resende recebeu mais de 150 novos equipamentos. Além disso, ganhou novas áreas na Linha de Produção e na Inspeção de Qualidade. Tudo para atender especificamente ao crossover. Os novos equipamentos permitem desde uma montagem precisa e segura da tampa do porta-malas até a pintura do teto “flutuante” nas versões “2-Tone” e a calibração de sistemas de tecnologia avançada como a Visão 360º.
Com capacidade para produzir até 200 mil veículos e 200 mil motores por ano, o Complexo Industrial de Resende é fundamental para os objetivos de crescimento com foco na qualidade da Nissan no Brasil. Trata-se de uma das mais modernas e sustentáveis fábricas da empresa no mundo.
Para fazer os trabalhos que exigem mais precisão ou poderiam acarretar risco na segurança ou na ergonomia dos funcionários, por exemplo, a linha de produção conta com um total de 90 robôs. Assim, é assegurado o bem-estar do operador e a qualidade das operações. Na maioria das áreas, o transporte dos automóveis durante o processo produtivo é realizado por AGVs (Automatic Guided Vehicles), pequenos robôs autoguiados que conduzem carrinhos de peças e plataformas. Eles eliminam a necessidade de transportadores ou plataformas acionadas por correntes, deixando a operação mais segura e silenciosa.
Cada veículo que segue para a linha de montagem possui um kit de peças próprio colocado em um carrinho específico. Com isso, não há equipamentos parados com peças ao lado da linha de montagem e fica praticamente impossível o operador colocar uma peça errada no veículo, já que ele não tem diferentes opções disponíveis à sua frente. Assim, sua atenção fica toda voltada em montar o carro e verificar a qualidade do processo, não tendo a preocupação de qual peça montar. Os carrinhos com cada kit exclusivo de peças são montados em uma área própria por funcionários responsáveis apenas por esta operação.

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17 comments

SAKAI 8 de julho de 2017, 15:09h - 15:09

NÃO COMPREM ESSE CARRO, QUEM AVISA AMIGO É.

Liberdade e Propriedade 8 de julho de 2017, 19:44h - 19:44

Você já teve um?

Tuca 7 de julho de 2017, 14:47h - 14:47

Chupa volta redonda !!!!!!!!

الفتح - الوغد 8 de julho de 2017, 00:38h - 00:38

Não entendi o que VR tem a ver com a produção de um carro em Resende. Antes de VR, tem Porto Real, Quatis e Barra Mansa no caminho, além de outros mais de 5000 municípios no Brasil para “chupar”…

Vc é um perturbado, morre de inveja e despeito da maior cidade da região, que continuará sendo a referência regional por décadas. Indústrias, por si só, não fazem um centro urbano. Fosse assim, Camaçari era para ser mais importante que Salvador, Contagem e Betim mais que BH e por aí vai… Tem que ter uma coisa chamada VOCAÇÃO, dentro da hierarquia urbana…

capivara 8 de julho de 2017, 15:58h - 15:58

o que esse nanico do vale quis dizer?

Liberdade e Propriedade 8 de julho de 2017, 19:45h - 19:45

Não sei, roedor, e olha que ele escreveu muito.

fonseca 7 de julho de 2017, 08:17h - 08:17

Viajei com um desses, muito bom, apesar de 1.6 anda muito e muito econômico, vai arrebentar

الفتح - الوغد 6 de julho de 2017, 12:50h - 12:50

E eu, querendo um Evoque. Mas o preço é surreal, mesmo para o mercado brasileiro… Poderiam mandar seu “clone” chinês…

Maniac 7 de julho de 2017, 05:16h - 05:16

Realmente… surreal.

Richard 6 de julho de 2017, 09:33h - 09:33

Coitado de quem trabalha escravidão danada, naovtem sindicado pra ve essas coisas. Sai de la com bico de papaguaio tendinite e muito mais. Escravidão danada.

joão das coves 6 de julho de 2017, 12:27h - 12:27

Sindicato??? E o que esses aproveitadores fazem pelo trabalhador?! Estão preocupados é com a contribuição sindical… Se o trabalhador sai da empresa com problemas de saúde deve buscar a JUSTIÇA e não esses imbecis do sindicato!

Liberdade e Propriedade 6 de julho de 2017, 08:57h - 08:57

Carro bonito e bom! Ganha o comparativo com os concorrentes. O espaço interno e mala é dos maiores, é o mais econômico e tem desempenho similar ao primeiro colocado, é o que tem mais tecnologia embarcada. Custa 15% a menos que o líder. Ou seja, tem o melhor custo benefício. Lógico que toda a categoria está inflacionada e poderia custar menos. Falta nesse carro, piloto automático, apoio de braço central, freio de estacionamento por botao, tanque maior, freio a disco traseiro, e rodas mais bonitas. As rodas mais bonitas são do grupo PSA. Grata surpresa ver estepe de alumínio, iguais as outras 4.

Fernando 6 de julho de 2017, 08:38h - 08:38

Traz um bom recheio de equipamentos, só que são apenas os 114 cv do motor 1.6 16V flex como opção.

Liberdade e Propriedade 6 de julho de 2017, 10:01h - 10:01

Anda mais que Renegade 1.8 e igual ao HRV 1.8 que vende igual pão quente. Mas concordo que poderia ser melhor.

Maniac 7 de julho de 2017, 05:14h - 05:14

Concordo… motorização fraca que comprometeu as vendas.

Sul Flu 5 de julho de 2017, 20:41h - 20:41

Só exportando mesmo pq nesse país de M* com esses politicos de M*, nunca que um cidadão que rala ( assalariado) compraria um

Mr. Troll 5 de julho de 2017, 20:30h - 20:30

Legal, mas e o Grand Livina, quando virá com uma versão que não pareça um Spin com complexo de inferioridade?

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