Genebra – A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou hoje (18) a nova Classificação Internacional de Doenças (CID), um sistema que foi criado para listar, sob um mesmo padrão, as principais enfermidades, problemas de saúde pública e transtornos que causam morte ou incapacitação de pessoas. Pela primeira, o vício em videogames foi incluído como perturbação mental, ou seja, doença caracterizada pela “perda de controle no jogo”. O diagnóstico considera, por exemplo, a falta de controle e a prioridade dos jogos na vida da pessoa.
O documento também passou a incluir condições relacionadas à identidade de gênero no capítulo sobre saúde sexual – antes estavam relacionadas à saúde mental. A 11ª edição da CID será apresentada na Assembleia Mundial de Saúde, que ocorrerá em maio de 2019, para que seja aprovada pelos Estados-Membros. Se aceitas, as mudanças deverão entrar em vigor 1º de janeiro de 2022.
A OMS recebeu mais de 10 mil sugestões de profissionais de saúde de todo mundo para a formatação da nova classificação, A CID-10, ainda em vigor, foi aprovada em 1990. De acordo com as propostas, serão incluídos um capítulo sobre medicina tradicional, outro sobre saúde sexual, considerando o tema relativo a transgêneros, e o transtorno gerado pelos jogos de videogame. Neste último caso, o tema está entre as “desordens de dependência”.
Para o diagnóstico do vício em videogame, a OMS diz que é necessário haver um comportamento extremo com consequências sobre as “atividades pessoais, familiares, sociais, educativas ou profissionais” e, “em princípio, manifestar-se claramente sobre um período de pelo menos 12 meses”. A relação de doenças listadas na CID reúne mais de 55 mil códigos.
4 comments
Um estudante passou em primeiro lugar no vestibular em 10 universidades. Segredo dele? Desligou-se das redes sociais para estudar, ou seja, abandonou os aparelhos eletrônicos. É preciso dizer mais sobre essa doença dos aparelhos eletrônicos?
Concordo com vc pois vi este fato na prática: colegas da faculdade que seguiram o conselho deste tiozão e saíram das redes sociais, conseguimos aprovação na OAB no 9 e 10 períodos…não existe mágica, é somente foco, coisa que as redes sociais, jogos e aplicativos não permitem a esta garotada ter…mas dái é mais fácil creditar aos outros a causa do próprio insussesso naquilo que almeja…
Pois é! Reclamam que a escola pública é uma m. Reclamam que não tem emprego. Reclamam que os professores são outras m. , e por aí vai. Mas não largam as redes sociais e os jogos eletrônicos.
Eles ou os pais deles só não reclamam de mim pq não leem o Diário do Vale. kkkkkkkkk
insucesso…ah meu corretor!!!
Comments are closed.