Operação Égide: Maiores apreensões de drogas foram em Itatiaia e Piraí

by Diário do Vale

 Sul Fluminense – Na região, as maiores apreensões de drogas e armas feitas durante a Operação Égide ocorreram no trecho da Via Dutra que corta Itatiaia e Piraí. A informação é do inspetor da 7ª Delegacia da PRF (Resende), Carlos André Nogueira Fernandes.

Numa das investidas da PRF, em 19 de maio deste ano, uma tonelada de maconha e dez quilos de cocaína foram apreendidos na Via Dutra, Km 319, em Itatiaia. As drogas estavam em num carro conduzido por um homem de 43 anos.

Numa outra ação da PRF, um casal foi flagrado, com 10 mil munições de guerra que eles transportavam num carro. O flagrante foi no dia 10 de agosto deste ano, na Serra das Araras, em Piraí.

Nogueira disse que a Operação Égide, que termina no próximo dia 31 de dezembro, teve um saldo positivo.

– Com um efetivo maior e dedicado exclusivamente ao combate desses tipos de crimes como tráfico de drogas e armas, já que a PRF exerce outras tarefas como a fiscalização nas estradas, o saldo dessa operação foi positivo. Foi um reforço ao combate à criminalidade – disse Nogueira.

Fim da operação

Duzentos e oitenta policiais rodoviários federais deixarão o Rio de Janeiro na semana que vem devido ao fim da Operação Égide, marcada para a próxima segunda-feira (31). A operação, que começou em julho de 2017, trouxe o reforço de agentes de outros estados para aumentar o patrulhamento e reduzir o roubo de carga nas rodovias federais que cortam o estado.

De acordo com o inspetor José Hélio, assessor de comunicação da Polícia Rodoviária Federal, com o retorno dos agentes de outros estados, o Rio de Janeiro voltará a contar apenas com seu próprio efetivo, de 830 policiais, que é 25% menor do que o contingente total da Operação Égide (1.110 agentes).

“Com certeza isso vai impactar no nosso trabalho, porque nosso policiamento é ostensivo, então quanto maior o número de agentes, melhor o trabalho, principalmente quando se fala de Rio de Janeiro, onde a gente enfrenta uma situação de violência totalmente diferenciada de outros estados. Aqui a gente tem a utilização de fuzis, são bandidos que trafegam em ‘bondes’, em grande quantidade de marginais, então há sempre um enfrentamento”, disse.

De acordo com o inspetor, mesmo com o reforço de 280 homens, ainda não se tinha um efetivo adequado para patrulhar todas as rodovias do Rio. “Com a saída deles, vai ter possivelmente um aumento no índice da violência nas rodovias federais aqui do Rio. Como está num período de transição de governo, a gente não tem nada definido em relação à continuidade disso. O que está certo é que vai acabar esse reforço aqui e esses policiais voltam para os seus locais de origem”.

Por Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil

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1 comment

Alexsander 26 de dezembro de 2018, 12:12h - 12:12

Uma pena se não continuar…operação muito bem estruturada, baseada em coletas de dados levantados pela inteligência; seu resultado foi que além de grande apreensões de armas e drogas, o “frete” pro Rio se torna-se mais caro, diminuindo também o lucro dos criminosos…Espero que o general Santos Cruz não deixe esta operação cair no esquecimento e que este “Escudo Protetor” continue em nosso combalido Estado.

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