Padilha diz que política econômica do governo não mudará caso Meirelles saia

by Diário do Vale
Governo dá como praticamente sacramentada saída do ministro da Fazenda

Governo dá como praticamente sacramentada saída do ministro da Fazenda


Brasília –
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta terça-feira (27) que a política econômica do país pertence ao governo e não será alterada mesmo que se confirme a saída do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para se candidatar à Presidência da República.

“Ainda não há nada consumado [sobre Meirelles deixar o ministério para se candidatar]. São especulações. Não se tem isso dito pelo ministro. Mas, se ele sair, a política econômica é a política do governo do presidente Michel Temer. Faremos de tudo para manter rigorosamente o mesmo rumo, porque ele está dando certo”, comentou Padilha, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

Caso Meirelles confirme sua saída, a ideia será manter, na equipe econômica, as pessoas responsáveis pela política que vem sendo adotada “Vamos preservar as pessoas que fazem com que esse rumo seja mantido. Nesse sentido, o Meirelles será ouvido para manter essa composição. Isso se ele realmente sair”.

Produtividade e negócios

Padilha participou da audiência com uma fala sobre as ações do governo visando favorecer a produtividade e o ambiente de negócios no país. O ministro destacou, entre as ações, algumas medidas de desburocratização desenvolvida ao longo dos últimos anos, com destaque para as alterações feitas na legislação trabalhista.

“A legislação [que era] da década de 40 reduzia a capacidade de geração de emprego, mas a [aprovação da] terceirização e as mudanças na leis trabalhistas criaram novas formas de contratação e mitigaram a insegurança jurídica na Justiça do Trabalho. Prova disso é que, em janeiro de 2018, registramos uma redução de 50% no número de ações trabalhistas, na comparação com o ano anterior”, argumentou o ministro.

Em manifestos recentes, sindicatos de advogados alertaram que a reforma dificulta o acesso à Justiça do Trabalho, uma vez que causam, ao trabalhador, receio de ter de arcar com honorários advocatícios das empresas, caso percam as ações.

As novas regras da legislação trabalhista preveem a supremacia do negociado sobre o legislado, o fim da assistência obrigatória dos sindicatos na extinção e na homologação dos contratos de trabalho. Além disso, acaba com a contribuição sindical obrigatória de um dia de salário dos trabalhadores. Há também mudanças nas férias, que poderão ser parceladas em até três vezes no ano, e novas regras para o trabalho remoto, também conhecido como home office.

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