PF deflagra a Operação Estorno Final para combater fraudes contra a Caixa Econômica

Investigados se dirigiriam às agências da CAIXA com documentos falsos e se passariam pelas vítimas para abrir contas e contratar empréstimos

by arthur

Policiais federais cumprem seis mandados de busca e apreensão nas cidades de Arraial do Cabo/RJ, Armação dos Búzios/RJ e Niterói/RJ. (Foto – Divulgação)

Macaé – A Polícia Federal deflagrou a Operação Estorno Final,  na manhã desta quinta-feira (17), com o objetivo de desarticular uma associação criminosa especializada na prática de fraudes bancárias em detrimento da Caixa Econômica Federal.

Na ação de hoje, policiais federais cumprem seis mandados de busca e apreensão nas cidades de Arraial do Cabo/RJ, Armação dos Búzios/RJ e Niterói/RJ. As ordens judiciais foram expedidas pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

A investigação foi iniciada após a Polícia Federal receber uma comunicação da própria instituição financeira, acerca da identificação de fraudes na abertura de contas bancárias e consequente contratação indevida de empréstimos na modalidade “Antecipação Saque Aniversário FGTS”, que consiste em um empréstimo que permite ao trabalhador antecipar o valor do saque-aniversário do FGTS em até 10 parcelas anuais.

As fraudes foram identificadas a partir de terceiros que se passariam pelas vítimas para abrir contas e contratar empréstimos vinculados ao saldo do FGTS.

Foi apurado que os investigados se dirigiriam às agências da Caixa Econômica Federal se passando pelas vítimas, e portariam documentos falsos para efetuar a abertura das contas e contratar os empréstimos fraudulentos. Uma vez obtidos os valores, os recursos eram transferidos para contas bancárias de amigos e familiares, com o objetivo de ocultar a origem e dar aparência de legalidade ao montante desviado.

Até o momento, a PF identificou que os investigados estariam envolvidos em fraudes praticadas nas agências da Caixa Econômica Federal de Armação dos Búzios, Cabo Frio e Rio das Ostras/RJ, sendo que há suspeita de que o grupo também tenha participação em golpes aplicados em outras agências bancárias. O prejuízo estimado causado à instituição financeira é de aproximadamente R$ 180.000,00.

Os investigados responderão pelos crimes de estelionato e associação criminosa, com as penas máximas, se somadas, podendo chegar a oito anos de reclusão.

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