Rio – Os deputados estaduais Jorge Picciani e Paulo Melo (ambos do PMDB) se apresentaram há pouco na sede da Polícia Federal, no Rio. Eles vão cumprir as prisões preventivas decretadas pelo Tribunal Regional Federal da Segunda Região. Os mandados valem até que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) se manifeste sobre a decisão do TRF. O deputado estadual Edson Albertassi (PMDB), que também teve a prisão preventiva decretada, ainda não se apresentou.
A Alerj deve convocar uma sessão extraordinária para analisar as ordens de prisão do TRF e, de acordo com o site do jornal O Globo, o plenário deve reverter a prisão dos três deputados. Já a determinação de afastamento do mandato, também decidida pelo TRF, não poderá ser votada. Mesmo que sejam libertados, Picciani, Melo e Albertassi permanecerão afastados do mandato.
Advogado de Picciani questiona decisão do TRF; MPF espera manutenção de prisão
Picciani e os deputados estaduais Paulo Mello e Edson Albertassi, todos do PMDB, tiveram prisão preventiva expedida pelos cinco desembargadores do TRF2 que julgaram o pedido do Ministério Público Federal (MPF), em decorrência da Operação Cadeia Velha, desencadeada na terça-feira (14).
“Considero que foi uma decisão incorreta, do ponto de vista constitucional. Os tribunais acertam e erram. Eu acho que o tribunal errou. Ele não pode decretar uma prisão preventiva, ele pode, num caso de flagrante ou prisão, comunicar imediatamente. Criou-se uma situação anômala, que não tem previsão clara na lei de regência, nem na Constituição Federal nem na Constituição do Rio de Janeiro”, afirmou Machado após o julgamento.
Segundo o advogado, Picciani é inocente. “O que se vê na decisão é que se toma como verdadeira toda a versão apresentada por pessoas que têm a condição de colaboradores, que em troca de vantagens contam histórias, muitas delas não verdadeiras.”
A Alerj será comunicada da decisão do TRF2 em até 24 horas e poderá realizar uma sessão nesta sexta-feira (17) para decidir se mantém a prisão dos três deputados.
MPF espera manutenção da prisão
A procuradora do MPF Silvana Batini, que atuou no julgamento, disse esperar que a Alerj mantenha a decisão da Justiça. “Todos nós, como cidadãos fluminenses, esperamos que os representantes da sociedade atendam os interesses públicos para os quais eles foram eleitos. Esperar uma postura de cidadania, uma postura republicana, voltada para o acatamento da decisão”, disse Batini.
Segundo ela, a decisão dos desembargadores demonstrou coragem da Justiça e responde aos anseios da sociedade fluminense. “Esta é uma decisão histórica, importante, absolutamente necessária, porque o enfrentamento da criminalidade organizada no Rio de Janeiro precisa de decisões corajosas. Estamos hoje contentes com esta decisão, porque ela atende aos reclames da sociedade”.
10 comments
Mutley, resgate o delegado Sinuca!!
Pau no lombo sem massagem!!
Lógico que vão escapar , À constituição federal foi feito por bandidos. Gente Vamos prá rua , pedir reforma política , fim de todos partidos políticos , implantar imediatamente candidatura avulsa ….
E a cassação da concessão da rádio, pode entrar no pacote das punições ou isso “não vem ao caso”? Quanto dinheiro suspeito não deve ter alimentado a sua programação.
Deus na frente, intervenção militar, fim dos partidos e cadeia para os pilantras.
Já combinou essa intervenção com os militares? Está sabendo se a maioria nas Forças Armadas está querendo intervir se não há ameaça à segurança nacional?
Roberto falou asneiras.
Esse bando de vagabundo ainda vão escapar dessa.
Gostaria de saber o que os abestalhados eleitores desses presidiarios, principalmente o de VR que pregava sobre Deus e sua religiao irao dizer agora..
Usam Deus e a religiao para se fartarem de propina..
Que vergonha..
Quero ver agora o povo evangélico bater palmas para o irmão preso.
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