
Fiscalização em 2019 rendeu centenas de multas
(Foto: Evandro Freitas / Secom VR)
Volta Redonda – A prefeitura de Volta Redonda iniciou nesta semana a operação “Águas Limpas” para vistoriar empresas com potencial de poluição, como lava jatos, oficinas mecânicas e postos de gasolina. Três equipes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) estão realizando a fiscalização e cobrando os responsáveis a documentação.
As equipes do Departamento de Licenciamento e Guarda Municipal da SMMA também estão orientando os locais sobre questões ambientais, dando um prazo de 30 dias para se adequarem.
O prefeito Samuca Silva explicou que as ações têm o objetivo de evitar danos ambientais ao município.
– Estamos intensificando essa vistoria devido à mancha de óleo que surgiu no Rio Paraíba do Sul na última semana, que comprometeu a capacitação de água pela ETA Belmonte, responsável por fornecer água para boa parte da população de Volta Redonda – explicou o prefeito.
O secretário de Meio Ambiente, Maurício Ruiz, acompanhou os fiscais na Avenida Beira Rio.
– A partir de hoje a SMMA deflagrou a operação Águas Limpas, que tem como objetivo realizar um grande mutirão para fiscalizar quase 50 empreendimentos na cidade potencialmente poluidores, especialmente postos de gasolina, oficinas mecânicas e lava jatos e que façam uso de lubrificantes parecidos com os que foram encontrados no Paraíba do Sul essa semana. É uma operação de caráter educativo, mas se forem constatadas situações graves serão aplicadas multas – alertou o secretário.
Balanço
De maio até dezembro de 2019, a SMMA realizou mais de 2500 ações fiscais gerando centenas de notificações e multas ambientais, que somadas, chegaram a quase R$ 2 milhões.
O gerente de um dos estabelecimentos vistoriados, Diogo Silva, aprovou a iniciativa.
– Nosso óleo queimado retirado dos carros é recolhido mensalmente por uma empresa autorizada. Estamos dentro das adequações que são previstas pela lei e sabemos da importância da fiscalização tanto para nós que andamos corretos como para os outros para que possam se adequar – concluiu.
4 comments
se parou a estação de tratamento, devido mancha de óleo no Paraíba, o vazamento não foi em volta redonda e sim em BM, não há empresa da ETA Belmonte até Barra Mansa, e sim em BM que existe
CSN têm grana meu caro,compra quem eles querem.
e a CSN????????????? Quando se tem dinheiro, todos se calam!
Fiscalização tem que ser a mesma em TODOS estabelecimentos que trazem agentes com potencial poluidor em seus processos. Inclusive os estabelecimentos dos “amigos”.
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