Procon de Barra Mansa já autuou três supermercados por aumento abusivo

Por Diário do Vale

Barra Mansa – Diante da pandemia da Covid-19, que obrigou o município a decretar somente a abertura de comércios essenciais, o Procon de Barra Mansa está trabalhando de forma intensa para fiscalizar e impedir o aumento de preço abusivo de alguns produtos, por parte dos supermercados. Nos últimos dias, conforme explicou o gerente do órgão, o advogado Felipe Goulart da Fonseca, três estabelecimentos foram autuados após denúncia de consumidores. Por dia, o Procon tem recebido uma média de 40 a 50 denúncias.
– O órgão tem feito fiscalização diariamente, inclusive aos finais de semana, e verificando se existe algum abuso nos preços. Funciona da seguinte maneira: nós pedimos notas fiscais e observamos se houve abuso ou se os estabelecimentos só estão mesmo repassando o aumento de seus fornecedores. Três supermercados já foram autuados e nós iremos continuar trabalhando para que o consumidor de Barra Mansa seja respeitado. Os abusos não serão tolerados – afirmou Fonseca.
De acordo com ele, o leite e o ovo foram os principais itens denunciados como tendo os preços alterados abusivamente. Em um dos supermercados o preço da cartela dos ovos, com 30 unidades, estava custando R$ 20,80, sendo que até poucos dias o preço médio era de até R$ 11 reais.
– Todos os itens, como o arroz, por exemplo, nós temos verificado um aumento, que normalmente é do fornecedor, mas, infelizmente, alguns estabelecimentos abusam desse fato para subir outros produtos – acrescentou Fonseca.
Com relação ao preço do alho, que de acordo com o gerente também vem sendo alvo de reclamações dos consumidores, o advogado explicou que até algumas semanas o produto era repassado ao consumidor por R$ 20 reais e que hoje está sendo comprado, dos fornecedores, pelo valor de R$ 24.
– Temos noticias de outros revendedores vendendo a R$ 29 reais. Eu não sei se vai ser mantido esse preço, mas acredito que ainda suba mais – disse o gerente.
Questionado sobre denúncias de preços abusivos de álcool em gel, Fonseca explicou que o órgão tem recebido muitas reclamações, no entanto, a alta do produto, diante da grande procura, está realmente acompanhando o valor repassado pelos fornecedores.
– Antes as empresas compravam o vidro de álcool em gel por R$ 3,90 e revendiam a R$ 6,90, o vidro de 100 ml. Hoje, diante da pandemia, estão comprando pelo preço médio de R$ 10 a 12 reais e revendendo a R$ 15. O preço está caro, mas acompanhando o fornecedor – finalizou o gerente.
As denúncias podem ser feitas pelo telefone (24) 988-24-7369

 

Por Roze Martins

 

BriefingMPdoEmprego.pdf

VOCÊ PODE GOSTAR

13 Comentários

bregte 4 de abril de 2020, 08:21h - 08:21

E o de Volta redonda aqui na Paulo de Frontin?. Um verdadeiro assalto. Colocam promoções, com desculpa de sempre; Os caminhões estão chegando…

Emir Cicutiano 3 de abril de 2020, 07:57h - 07:57

Mas aí os estabelecimentos podem alegar que estão recebendo dos fornecedores com custo mais alto, o que é de se imaginar, tendo em vista que até as zonas produtoras e distribuidoras devem estar com falta de mão de obra… Abuso certamente há, dificil é delimitar em cifras…

Leitor 3 de abril de 2020, 16:52h - 16:52

Você é inocente ou o quê? É claro que tem malandragem do comércio, não só aqui, mas no mundo todo. E o seu mundinho se resume a Volta Redonda e Barra do Piraí, sua terra. Espero que você fique na tua casa, já que é idoso e Barra do Pirai é uma cidade pobre e sem recursos.

Desqualificado Braga Lula da Silva 3 de abril de 2020, 01:08h - 01:08

No Brasil isso? Fala sério!!!

curioso 2 de abril de 2020, 16:54h - 16:54

Podia dizer o nome dessas empresa.

Falo msm 2 de abril de 2020, 11:34h - 11:34

Tem que ir no poupe da santa cruz preços das coisas tá o dobro do preço normal , tentei ligar pro 156 não obtive resultado, alô fiscalização da um pulinho lá no poupe da santa cruz por favor

YANKEE 2 de abril de 2020, 10:10h - 10:10

Certas pessoas, aproveita das desgraças de outras para se dar bem.

Meu nome é Zé Pequeno! 2 de abril de 2020, 09:05h - 09:05

Bom dia! O PROCON deveria fazer a mesma ação em Resende visto que há produtos como o leite, alho, etc que simplesmente dispararam os preços.
Ocorre que o vilão agora não são mais os combustíveis cujos preços reduziram, os caminhoneiros estão transportando as mercadorias, etc.
Acrescenta-se o fato de existir certos produtos, tais como: sabão em pó, pães, biscoitos,etc cujo peso simplesmente estão sendo reduzidos.
Aí fica fácil, não é mesmo!?

José maria 2 de abril de 2020, 08:12h - 08:12

Bom dia, e porquê não fiscalizar o fornecedor, já que ele é o vilão.

na lata 2 de abril de 2020, 09:16h - 09:16

pq fiscais do procon fiscaliza o comércio e não a indústria e a industria pode alegar que está faltando os produtos para a fabricação do mesmo o que é válido o aumento dos preços, o que não pode e é objeto do procon é comprar um produto por 2 reais e vendar por 30 reais, pois isso é crime.

uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, não junte situações diferentes para um mesmo problema, pois não são.

Leitor 2 de abril de 2020, 07:35h - 07:35

O Supermarket da Domingos Mariano (antigo Floresta), costuma deixar os cartazes de promoção na frente do supermercado por dias, sem se preocupar se ainda tem estoque, só pra atrair e enganar o consumidor. Dias desses, colocoram um cartaz de promoção de papel higienico com 16 rolos a 9,99 por 4 dias, de sábado a terça-feira, e não tinha nada desse item lá dentro. Avisei à funcionária que fica na entrada e ainda levei uma patada da mal humorada. Parei de entrar lá.

MARIA DAS GRAÇAS AMORIM 2 de abril de 2020, 14:23h - 14:23

NUNCA COMPRO NESTE MERCADO ACHO ELE MUITO SUJO E OS COLABORADORES MAL EDUCADOS. ESTAVA PASSANDO POR PERTO DE UM E ME LEMBREI QUE ESTAVA FALTANDO OVOS EM CASA CAÍ NA BESTEIRA DE COMPRAR LÁ CHEGANDO EM CASA A METADE ESTAVAM PODRES. TEREMOS QUE AGIR ASSIM NÃO ENTRANDO MAIS NESSES ESTABELECIMENTOS QUE NÃO TENHAM A MENOR CONSIDERAÇÃO COM SEUS CLIENTES: ATT: GRAÇA AMORIM

Desqualificado Braga Lula da Silva 3 de abril de 2020, 01:07h - 01:07

É a verdadeira c@g#d@!!!

Comments are closed.

diário do vale

Rua Simão da Cunha Gago, n° 145
Edifício Maximum – Salas 713 e 714
Aterrado – Volta Redonda – RJ

 (24) 3212-1812 – Atendimento

(24) 99926-5051 – Jornalismo

(24) 99234-8846 – Comercial

(24) 99234-8846 – Assinaturas
.

Image partner – depositphotos

Canal diário do vale

colunas

© 2024 – DIARIO DO VALE. Todos os direitos reservados à Empresa Jornalística Vale do Aço Ltda. –  Jornal fundado em 5 de outubro de 1992 | Site: desde 1996