Professores destacam a importância de idiomas em entrevista de emprego

by Diário do Vale

Volta Redonda – Com milhões de pessoas estão desempregadas no Brasil. Para conquistar uma vaga de emprego nas empresas, os brasileiros tendem a se qualificar para conseguir um destaque entre os processos seletivos e entrevistas que acontecem todos os dias pelos municípios. Na região, não seria diferente. Professores de Volta Redonda explicam a importância de o candidato estudar uma língua estrangeira em busca de melhores chances no mercado de trabalho.

Atualmente os idiomas inglês, mandarim e espanhol são os mais falados do mundo, sendo o inglês considerado universal por ser usado em transações comerciais e por ser a língua mais adotada como oficial por diversos países.

O professor de inglês, Bráulio Santos, começou a dar aulas em uma escola de idiomas estrangeiros, em Volta Redonda, há dois anos.
– Minha irmã foi professora de inglês e desde pequeno tive muito contato com filmes, músicas, séries. Nunca pensei em ser professor, nunca achei que tivesse o perfil. Na época estava desempregado, surgiu a oportunidade e fui. Graças ao idioma e esta oportunidade fiz um tour pela Europa durante um mês, conheci muitas pessoas diferentes, de vários países e culturas. Isso não tem preço – relatou o professor de inglês.
O inglês também está presente na vida de Ronald Barone, morador de Volta Redonda, que morou 15 anos nos Estados Unidos.

Em sua passagem pelo país norte americano, Ronald se formou em administração de empresas pela Universidade de Rhode Island, foi superior de 12 estabelecimentos de fast food. Também foi tradutor pela Court Providence Rhode Island e pelo The Miriam Hospital, em Rhode Island, por dois anos.

Atualmente, o professor dá aulas em Volta Redonda a distância e presencialmente.

– Fui para os Estados Unidos muito jovem. Na época, meu pai tinha falecido e minha família não tinha uma condição financeira muito boa. Falo para meus alunos que o inglês é um multiplicador de conhecimentos. Você tem que saber o que você estuda, tem que dar a capacidade do aluno de criticar, de contestar, de ter o direito de dizer o que pensa ou acredita. Quando o aluno fica livre para se expressar, ele cria fluência – explicou o professor.

Para ele, ter conhecimento do idioma não é o suficiente.

– Inglês é uma língua econômica, ela favorece qualquer nação independente se a primeira língua for inglês ou não, como é no caso da China que negocia somente em inglês. Cada ano o modelo de um currículo muda. As multinacionais usam um sistema que escaneia palavas ‘clichê’s e o candidato é automaticamente deixado de lado. Todo ano altero o currículo dos meus alunos para que isso não aconteça – concluiu Ronald.
Pensando em melhores qualificações profissionais no futuro, Yolanda Magalhães, de 15 anos, busca em um idioma estrangeiro a possibilidade de arrumar um emprego com maior facilidade.

– Estudo inglês desde 2017 porque quero ter mais oportunidades no mercado de trabalho ,e sei o quanto o inglês vai me ajudar nisso. Não vêm sendo tão fácil arrumar emprego nos tempos atuais, mas sei que com o curso terminado e obtendo o certificado irá ser um pouco mais fácil para que eu possa ter um bom emprego – comentou a adolescente, que trabalha em uma loja de roupas e acessórios.

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