Sul Fluminense – Medidas de isolamento social e restrição de circulação no Sul Fluminense, adotadas em função da pandemia do novo coronavírus, podem provocar o colapso do sistema de transporte público de passageiros, é o que considera o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Sindpass). Apesar de necessárias para conter o vírus, as ações levaram a uma queda de quase 80% no número de passageiros diários na região desde o final de março, quando foram implementadas, fazendo com que as empresas registrem déficits diários há mais de 50 dias, colocando em risco a continuidade do serviço prestado pelas empresas.
“A queda aconteceu de forma repentina. Sabemos que há a necessidade das medidas para preservar as vidas, mas as empresas já estão dando sinais de fragilidade com a queda na arrecadação, o que pode tornar inviável a continuidade do serviço prestado caso não seja discutido um socorro do poder público”, disse o presidente do Sindpass, Paulo Afonso.
Outro problema no setor passa pela manutenção dos quatro mil empregos diretos na região Sul Fluminense, outro reflexo da baixa arrecadação. “Grande parte da população utiliza o transporte público para a se locomover e alguns não têm outra opção e um possível colapso traria prejuízo até para áreas essenciais nesse momento de pandemia. Todos os nossos esforços são para manter os serviços e garantir os empregos, mas é preciso discutir medidas para auxiliar as empresas a manter o funcionamento”, explicou o presidente do sindicato.
Em Volta Redonda, o Sindpass encaminhou, na terça-feira (dia 12) ofício ao prefeito Samuca Silva (PSC) expondo o que vem ocorrendo e sugerindo medidas que evitem o colapso do sistema, bem como uma possível paralisação dos serviços, essenciais para a população. “Estamos trabalhando com uma receita incompatível com os custos e, mesmo com esse déficit, todos os esforços estão sendo feitos para garantir a manutenção do serviço, mas precisamos discutir uma alternativa, assim como diversas cidades já estão fazendo”, explicou Paulo Afonso.
Medidas
As associações nacionais de Transportes Urbanos (ANTU) e Nacional Públicos (ANTP) e o Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Mobilidade Urbana pedem no documento, que foi entregue pela Frente Nacional de Prefeitos ao ministro da Economia, Paulo Guedes, a criação de um programa do governo federal para auxiliar essas empresas a manter o funcionamento.
Se encontra tramitando no Senado a PL 2025/20 que instituiu o “Programa Emergencial do Transporte”, verba a ser concedida por meio de créditos eletrônicos de passagens.
10 comments
Isso mesmo galera, todo mundo vivo e sem emprego kkkkkk FICA EM CASA.
Empresários grandes aproveitam a situação é ainda conseguem levantar dinheiro e ir para a Fazenda ou casa na praia e ficar de cabeça fresca
Agora gente pequeno, estou com minha carreta parada a 59 dias , não há trabalho, não há auxílio emergencial para me ajudar, não há dinheiro guardado, não há seguro desemprego, ou seja , sem grana, sem recurso !!!!! Não sei o que será de nós pequenininhos para sobreviver
Que peninha dos proprietários das empresas. Por anos e mais anos nos tratam como simples mercadorias, nos translocando em ônibus superlotados, sem horários definidos e sem limpeza alguma durante o turno de trabalho. Sorte que no Médio Paraíba são vcs, empresários de empresas que mandam, porque é um sistema caótico o que vcs operam. Deveríamos colocar alguém no poder que entendesse que a nossa malha ferroviária poderia ser aproveitada para o transporte de passageiros e aí sim, vocês estariam super enrolados. Quando passar isso tudo, aumentem as passagens, tipo 400%, pois é isso que fazem com os trabalhadores.
A Sul Fluminense em crise ?kkkk ,a muito tempo. Se essa porcaria de empresa não morrer agora não morre mais. Não vai fazer falta não ,é só colocar outra linha .
se ta ruim pra empresario…imagine pro funcionarios e desempregados..
Ai que dó da viação sul fluminense …
Aposto que vão querer grana do Governo !!!!
Claro! Empresário adora uma crise, ou para passarem a faca nos maus trabalhadores ou para receberem do governo. Mas para pagarem o que devem de impostos, eles fingem de mortos.
Muitas empresas vão se aproveitar para se reerguer já que estavam quase fechando as portas, oportunidade que estão aproveitando, ou já estamos esquecendo que já tinha empresa demitindo antes do covid.
Bom que o povo vai ficar mais saudável andando de BICICLETA, A PE….. saúde e natureza agradecem…
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