Região tem dois casos confirmados e 22 suspeitos de Varíola dos Macacos

by Diário do Vale

Sul Fluminense – A região tem dois casos positivos de Varíola dos Macacos (Monkeypox) e outros 22 estão sendo investigados. Os pacientes em tratamento são um homem de 33 anos de Resende e outro de 21 anos de Barra Mansa, que seguem em isolamento domiciliar desde a última semana. As cidades também têm pacientes sob suspeita de terem contraído a doença; a primeira investiga quatro casos e a segunda, cinco. Outros municípios também esperam resultados de exames: Quatis aguarda dois; Volta Redonda, 5; Barra do Piraí, 2; Itatiaia, 2; Rio Claro, 1; e Porto Real, 1.

As Secretarias Municipais de Saúde reforçam a capacitação dos funcionários da rede pública para receber possíveis pacientes e reforça a necessidade de manter alguns cuidados.

Em Barra Mansa, um Grupo Técnico (GT) de enfrentamento da Secretaria de Saúde já se reuniu e criou um fluxo de atendimento, orientando toda a rede de Saúde sobre os protocolos e notas técnicas disponíveis para a identificação e notificação dos casos suspeitos.

Em Volta Redonda, os profissionais têm sido capacitados sobre a monkeypox. O objetivo é atualizar a situação da doença na cidade e orientá-los sobre medidas de cuidado, prevenção, transmissão, notificação e isolamento, seguindo as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde (MS).

Sintomas

De acordo com o Ministério da Saúde, a doença começa, quase sempre, com uma febre súbita, forte e intensa. A pessoa pode apresentar dor de cabeça, náusea, exaustão, cansaço e fundamentalmente o aparecimento de gânglios (inchaços popularmente conhecidos como “ínguas”), que podem acontecer tanto na região do pescoço, na região axilar, como na região perigenital. A manifestação na pele é chamada de papulovesicular uniforme, que são feridas ou lesões pelo corpo.

A recomendação é que em caso de suspeita da doença, a pessoa procure atendimento em qualquer unidade básica de saúde ou na unidade hospitalar de referência, no caso de quem possui plano de saúde. O diagnóstico inicial é clínico, em seguida o médico ou outro profissional de saúde vai indicar a coleta do exame para fazer o teste.

Isolamento

Do início dos sintomas até o resultado dos exames, o paciente deve manter isolamento social de 21 dias. A principal forma de transmissão da varíola dos macacos é por meio do contato. Esse contato acontece por pele/pele, secreções ou por objetos pessoais do paciente infectado.

Durante o isolamento todo material de roupa de cama, roupas, lençóis e objetos pessoais devem passar por um processo de higienização, de fervura, de lavagem com água e sabão para, dessa forma, impedir a transmissão. O tratamento da doença é baseado em medidas de suporte com o objetivo de aliviar sintomas, prevenir e tratar complicações e prevenir sequelas.

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