Barra Mansa e Volta Redonda – Durante suas mensagens de Páscoa, religiosos alertam a população da região Sul Fluminense que o isolamento social é o melhor caminho neste momento de pandemia causado pelo novo coronavírus. Eles ressaltaram a dimensão espiritual do isolamento na linha da esperança e do cuidado com a vida.
O padre Alércio de Carvalho, pároco da Igreja São Sebastião, no bairro Retiro, em Volta Redonda, reforçou a tese da “igreja doméstica”.
– Em meio aos desafios que vivemos, neste tempo de pandemia, sigamos guiados pelo Espírito do Ressuscitado, vivendo esse caminho na Igreja Doméstica – destacou o padre, que recentemente ajuda na coleta de cestas básicas para famílias do município.
Rozane Alves, responsável pela escola dominical da 3ª Igreja Presbiteriana Independente, no bairro Minerlândia, em Volta Redonda, citou a ressurreição de Jesus Cristo como uma mensagem de esperança.
– A ressurreição de Jesus Cristo é a maior prova que não estamos sós e que nem o isolamento social pode nos separar – disse Rozane.
O padre Vicente de Paulo, da Igreja Siriana Ortodoxa do Brasil, na sua recomendação, lembrou de trechos da Bíblia que mostram como o isolamento foi decisivo para os profetas.
– Noé se isolou para viver, Jesus fez o mesmo, em especial, quando deu início à sua missão. Vamos nos isolar e vencer o mais rápido possível este vírus. Fiquem em casa e obedeçam às autoridades da saúde. E quem puder exercite a solidariedade aos pobres – acrescentou o padre, que realiza mutirões contra a fome no bairro Paraíso de Cima, em Barra Mansa.
O pastor André Luiz Santos, da Igreja Metodista Central, de Barra Mansa explicou o que deve ser feito para evitar mortes e contágio em massa.
– O Brasil tem a marca da precariedade e carência assistencial, quando não cara e inacessível à maioria da população. Que a comunidade brasileira possa desenvolver o senso mútuo de cuidado e preservação da vida, o bem maior, observando as informações sobre a doença e as orientações dos órgãos competentes a nível mundial e nacional, principalmente nesse ‘momento-chave’ em que se prevê o ‘pico do surto’ em nosso país. Que Deus abençoe nossa nação – Conclui o pastor metodista.
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Agradecemos aos verdadeiros pastores que neste momento da pandemia do coronavirus exortam os seus fiéis a fazerem o distanciamento social e a praticarem a solidariedade com a população excluída.
Ficando em casa estamos cuidando uns dos outros.
Agradecemos os verdadeiros pastores que neste momento da pandemia do coronavirus exortam os seus fiéis a fazerem o distanciamento social e a promoverem a solidariedade com a população excluída.
Ficando em casa estamos cuidando uns dos outros.
Temos que pensar em Moisés, o grande líder judeu!
Moisés era primitivo, não porque ele fosse da época pré-Moderna, mas porque ele tinha as seguintes qualidades:
1) Uma tremenda rejeição ao conjunto de regras da sociedade em que ele foi criado;
2) A pessoa civilizada procura gerar acordo, o primitivo se opõe;
3) Se a pessoa civilizada deve pensar racionalmente, o primitivo tem visões messianicas;
4) Enquanto o civilizado procura a estabilidade acima de tudo, o primitivo é nomade e não tem medo de mudar.
Criado no luxo do palácio egipcio, Moisés não hesitou em abandonar tudo para lutar pela justiça.
No deserto quando Deus pediu que ele liderasse o povo hebreu na libertação da escravidão egipcia (Páscoa judaica) ele aceitou a missão messianica.
Lições para nós que estamos vivendo uma era diferente:
Moisés sentiu o medo, mas foi em frente!
Moisés não ficou paralisado pela ansiedade, como eu vejo muitos amigos meus paralisados, mas fez o que devia ser feito!
Alguns religiosos apoiam o isolamento, mas outros não concordam! RRSuado, Silasgritador e outros tantos não admitem ficar sem a oferta espontânea-obrigatória de todo o gado que está confinado e por este motivo deixa os cofres “sagrados” vazios!
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