Secretaria Estadual de Saúde apoia Valença na vacinação contra febre amarela

by Diário do Vale
Visita: Secretário anunciou liberação de recursos para Valença e orientou sobre a ampliação da vacinação nas áreas rurais dos dois municípios - Divulgação

Visita: Secretário anunciou liberação de recursos para Valença e orientou sobre a ampliação da vacinação nas áreas rurais dos dois municípios – Divulgação

Valença
Na manhã de ontem (13), o secretário de Estado de Saúde, Luiz Antônio Teixeira Jr, visitou o município, onde se reuniu com o prefeito Fernando Graça e anunciou uma série de ações em apoio à vacinação contra a febre amarela na região. A SES vai disponibilizar recursos, cerca de R$ 200 mil, para serem usados no pagamento de pessoal e transporte das equipes de imunização. Por orientação da SES, o Hospital Escola da Faculdade de Medicina de Valença e todas as unidades públicas e privadas da cidade devem ampliar o grau de vigilância e estarem preparadas para diagnosticar precocemente novos casos da doença. Por meio de uma parceria com o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil, o município contará com equipes que farão a busca ativa de pacientes que ainda não estão imunizados, especialmente nas áreas rurais, já que trata-se de um vírus silvestre.
– Viemos a Valença para reforçar nosso apoio integral ao município e estamos em contato direto com Teresópolis. Precisamos agir em três frentes: prevenção, realizando a busca ativa de pessoas que ainda não se vacinaram para oferecer a vacina a essa população que vive nas áreas de mata; assistência, com diagnóstico rápido e, por isso, todas as unidades devem estar em alerta; e informação. Precisamos que os meios de comunicação nos ajudem a entrar nas casas das pessoas com a mensagem sobre a importância da vacinação – enfatizou o secretário Luiz Antonio.
Desde 7 de fevereiro do ano passado, quando o Estado ainda não havia registrado nenhum caso de febre amarela, Valença faz parte da área de recomendação da imunização contra a doença, dentro do corredor das áreas de divisa com Minas Gerais. Já Teresópolis foi incluído como área de vacinação em 18 de março. Em 3 de julho de 2017, a SES iniciou a campanha estadual de vacinação nos 92 municípios. Segundo informações das prefeituras locais, os municípios de Valença e Teresópolis já contam com pelo menos 80% do público-alvo vacinado.
– Valença e Teresópolis têm uma boa cobertura vacinal, e estamos enviando um reforço de 20 mil doses para Valença e 10 mil para Teresópolis para garantir que a população das duas cidades seja protegida. Todo o estado continua em campanha de vacinação contra a febre amarela, desde o ano passado. Estamos reforçando a importância de aumentar a vigilância em Valença e Teresópolis, portanto, qualquer pessoa com sintomas deve ser acompanhada pelas equipes médicas. Os 92 municípios do estado têm vacina e em caso de necessidade de reposição, nossa Central de Abastecimento está funcionando todos os dias, incluindo os fins de semana – disse o secretário.
Desde janeiro de 2017, a SES vem adotando medidas preventivas e, antes mesmo de registrar os primeiros casos no território fluminense, a secretaria iniciou a criação de cinturões de bloqueio, recomendando a vacinação contra a febre amarela principalmente em municípios de divisa com Espírito Santo e Minas Gerais (áreas de risco para a doença). Vale destacar que, desde julho do ano passado, todos os 92 municípios do estado já estão incluídos na área de recomendação da vacina e a campanha de vacinação permanece.
Novos casos
Na última quinta (11), a SES divulgou que foram confirmados dois novos casos de febre amarela em humanos no estado do RJ. Um morador de Teresópolis morreu e o outro paciente, morador de Valença, encontra-se internado. Os casos foram confirmados após exames laboratoriais realizados pela Fiocruz.
A subsecretaria de Vigilância em Saúde vem realizando mensalmente reuniões com os secretários de saúde dos 92 municípios do estado para acompanhar a situação vacinal e o desenvolvimento da doença em cada região. Os casos registrados até agora são do tipo silvestre, transmitido pelas espécies de mosquito Haemagogus e Sabeths, presentes em áreas de mata. Não há registro da forma urbana da doença, transmitida pelo Aedes aegypti, desde 1942 no país.

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