
Foto: Paulo Dimas
Barra Mansa – As secretarias de Saúde e da Pessoa com Deficiência de Barra Mansa, realizou na manhã desta quinta-feira (24), o ‘Abril Azul – Com Amor as Peças se Encaixam’. A iniciativa, realizada na USF Colônia, teve como foco a conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e incluiu uma série de atividades voltadas para famílias atípicas, com oficinas para crianças, um painel de sensações e um corredor sensorial, além de momentos de recreação que ofereceram brincadeiras, pipocas, algodão-doce e cachorro-quente.
A coordenadora da Equipe Multidisciplinar (eMulti), Yasmim Rio Verde, explicou que o evento tem como objetivo despertar a consciência sobre a importância do diagnóstico correto do TEA e a inclusão de pessoas autistas no cotidiano da sociedade. “É essencial mostrar às famílias a relevância do autocuidado. Muitas mães, por exemplo, sacrificam sua própria saúde e o bem-estar para cuidar dos filhos, então hoje estamos promovendo rodas de conversa e enquanto isso os filhos participam das oficinas e outras atividades”, afirmou Yasmim.
Lucas Alves, subsecretário da Pessoa com Deficiência, também esteve presente e destacou a necessidade de uma integração eficaz entre as secretarias de Saúde e Educação para promover políticas públicas que atendam às necessidades das pessoas com TEA. “Estamos buscando formas criativas e eficientes para garantir que todos tenham o atendimento que precisam, as três secretarias estão colaborando para identificar e superar os desafios que as famílias enfrentam no acesso à saúde e a educação, especialmente no que diz respeito ao atendimento com neuropediatras e agentes de apoio, que são fundamentais para o diagnóstico e acompanhamento dos autistas”, acrescentou Lucas.
O evento também contou com a participação de estudantes da Escola Municipal Santo Antônio, que tiveram a oportunidade de aprender mais sobre o TEA. Lucas enfatizou a importância da interação dos alunos com o tema, mencionando que a Casa Azul, onde são realizadas as terapias, está anexada à escola. “Promover essa integração é essencial. Os alunos podem vivenciar na prática o que é o autismo e entender o papel significativo que podem desempenhar no desenvolvimento das pessoas com essa condição”, destacou.