A média de atendimentos é calculada com base no registro de pacientes que buscam as unidades de saúde do Estado. A rede estadual conta com 28 UPAs, sendo 18 na capital. No plano de contingência, a SES montou tendas para acolhimento e atendimento de pacientes com síndrome gripal nas unidades de Marechal Hermes, Penha e Tijuca, na Zona Norte, Jacarepaguá, Campo Grande e Bangu, na Zona Oeste, e Botafogo, na Zona Sul do Rio. A maioria dos casos atendidos nas UPAs é de pacientes com sintomas leves da doença.
“A Secretaria de Saúde foi capaz de colocar em prática uma resposta rápida, com o plano de contingência, que reforçou o atendimento logo que a equipe da Vigilância lançou o alerta de aumento de casos de síndrome gripal. No dia 3 de dezembro, colocamos em operação a primeira tenda para reforçar o atendimento nas UPAs. O que verificamos é que se trata de um vírus de alta transmissibilidade, mas que não tem causado casos mais graves, não há aumento de internações. Pedimos à população que observe os cuidados de prevenção, com o uso de máscara e lavagem frequente das mãos”, diz o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe.
Este ano, foram registrados cinco óbitos pela variante do vírus Influenza H3N2. Em 2020, foi notificado um óbito causado por este subtipo e, em 2019, dois óbitos. Quanto à variante H1N1 do vírus influenza, em 2019, foram notificados 63 óbitos, em 2020, um óbito e, em 2021, dois óbitos. Estudos indicam que a variante H3N2 não costuma causar casos graves, como o H1N1, por exemplo.
Em relação aos cinco óbitos notificados no Sivep-Gripe, entre janeiro e o dia 15 de dezembro deste ano, todos os pacientes residiam no município do Rio de Janeiro, sendo três mulheres e dois homens, com idades entre 54 e 86 anos. Três não tinham registro de vacinação contra a influenza. Desses cinco casos, três relataram comorbidades, entre elas, diabetes, cardiopatias e nefropatias (doença renal).
A SES ressalta que o número de óbitos por influenza registrado até o momento não foge do padrão endêmico E esclarece que, no caso da gripe, em função de síndrome gripal não ser uma doença de notificação obrigatória, declarar epidemia é responsabilidade do gestor local. A SES apenas ratifica, avaliando os dados.
A SES também reforça que as formas de prevenção à gripe e à Covid-19 são as mesmas: uso de máscaras em locais fechados e abertos com aglomeração, utilização de álcool em gel, lavar as mãos com frequência, e distanciamento social.