Sesc Paraty convida para o ÀWA Festival Sesc da Cultura Negra

Por Diário do Vale

Atividades acontecem até o dia 25

O Sesc Paraty iniciou em 2017, o projeto ÀWA Festival Sesc da Cultura Negra aproveitando a efeméride da Consciência Negra. Esse ano, o ÀWA Festival Sesc da Cultura Negra faz parte do Calendário Oficial da Cidade de Paraty, e convida a população da região e visitantes para esse momento de reflexão sobre as nossas raízes brasileiras. A programação proposta tem início no dia de Zumbi dos Palmares e segue ao longo da semana com espetáculos de teatro, concertos, apresentações musicais, mesas de debates, oficinas, exibição de filmes entre outras atividades.

O ÀWA Festival Sesc da Cultura Negra ocorrerá de 20 a 25 de novembro, e traz em sua programação o registro das histórias e manifestações do povo negro, em especial quanto ao seu legado para a formação da identidade cultural brasileira. ÀWA é uma palavra ioruba que significa nós. Um conceito plural que reúne diversas atividades culturais que apresentam a riqueza da produção contemporânea realizada por negros ou obras inspiradas na cultura afro-brasileira, com destaque para a juventude que, atualmente, tem se colocado num processo de afirmação da identidade negra e orgulho da ancestralidade que construiu em terras brasileiras um ideário de vivência e resistência. Nós que somos ÀWA!

ÀWA Festival Sesc da Cultura Negra
Programação

20/11, terça-feira
10h – Abertura exposição YORÙBÁIANO, de Ayrson Heráclito | Largo de Santa Rita, Centro Histórico
10h – Oficina Toques das Caxeiras, com Mãe Kabeca| Sala de Artes Integradas – Unidade Sesc Santa Rita (Rua Dona Geralda, 15, Centro Histórico)
15h – Oficina Tambor de Crioula, com Tambor de Crioula de São Benedito das Flores | Sala de Artes Integradas – Unidade Sesc Santa Rita (Rua Dona Geralda, 15, Centro Histórico)
16h às 19h – Oficina de HQ: Fragmentos Negros de Narrativas Cotidianas, com Robson Moura| Sala de Oficina – Unidade Sesc Santa Rita (Rua Dona Geralda, 15, Centro Histórico)
21h – Apresentação musical com Malía | Palco ÀWA Festival Sesc de Cultura Negra (Largo de Santa Rita, Centro Histórico)

21/1, quarta-feira
10h – Exposição YORÙBÁIANO, de Ayrson Heráclito | Largo de Santa Rita, Centro Histórico
16h às 19h – Oficina de HQ: Fragmentos Negros de Narrativas Cotidianas, com Robson Moura
19h30 – Mesa de bate-papo: Desenhos e Quadrinhos Negros e suas possibilidades educacionais, com Robson Moura e Luciano Feijão| Sala de Artes Integradas – Unidade Sesc Santa Rita (Rua Dona Geralda, 15, Centro Histórico)
20h – Sessão de Cinema Curta “Paraty, Terra de Preto” e o Filme “Pelo Malo” | Sala de Cinema – Unidade Sesc Santa Rita (Rua Dona Geralda, 15, Centro Histórico)

22/11, quinta-feira
10h – Exposição YORÙBÁIANO, de Ayrson Heráclito | Largo de Santa Rita, Centro Histórico
16h – Sessão de Cinema Curta “Paraty, Terra de Preto” e o Filme “Pelo Malo” | Sala de Cinema – Unidade Sesc Santa Rita (Rua Dona Geralda, 15, Centro Histórico)
17h às 20h – Oficina Estratégias no Desenho, com Luciano Feijão | Sala de Oficina – Unidade Sesc Santa Rita (Rua Dona Geralda, 15, Centro Histórico)
20h – Sesc Partituras com o espetáculo Tâmaras, com Priscilla Ermel | Sala de Artes Integradas – Unidade Sesc Santa Rita (Rua Dona Geralda, 15, Centro Histórico)

23/11, sexta-feira
10h – Exposição YORÙBÁIANO, de Ayrson Heráclito | Largo de Santa Rita, Centro Histórico
16h – Sessão de Cinema Curta “Paraty, Terra de Preto” e o Filme “Pelo Malo”| Sala de Cinema – Unidade Sesc Santa Rita (Rua Dona Geralda, 15, Centro Histórico)
17h às 20h – Oficina Estratégias no Desenho, com Luciano Feijão | Sala de Oficina – Unidade Sesc Santa Rita (Rua Dona Geralda, 15, Centro Histórico)
19h – Apresentação do espetáculo Macumba Jam, com o grupo Treme Terra | Palco ÀWA Festival Sesc de Cultura Negra (Largo de Santa Rita, Centro Histórico)

24/11, sábado
10h – Exposição YORÙBÁIANO, de Ayrson Heráclito | Largo de Santa Rita, Centro Histórico
15h – Performance de finalização da Oficina Teatro Preto, Dialética Crioula | Unidade Sesc Santa Rita (Rua Dona Geralda, 15, Centro Histórico)
16h – Sessão de Cinema Curta “Paraty, Terra de Preto” e o Filme “Pelo Malo” | Sala de Cinema – Unidade Sesc Santa Rita (Rua Dona Geralda, 15, Centro Histórico)
17h – Bate-papo Ethos do Axé na Obra de Ayrson Heráclito | Sala de Artes Integradas – Unidade Sesc Santa Rita (Rua Dona Geralda, 15, Centro Histórico)
18h – Apresentação do espetáculo Cheiro da Feijoada, com Iléa Ferraz | Unidade Sesc Silo (Rua D, 30 – Vila D. Pedro I)
19h – Sarau das Pretas | Tenda ÀWA Festival Sesc de Cultura Negra (Largo de Santa Rita, Centro Histórico)
21h – Apresentação musical com Zezé Motta | Tenda ÀWA Festival Sesc de Cultura Negra (Largo de Santa Rita, Centro Histórico)

25/11, domingo
10h – Exposição YORÙBÁIANO, de Ayrson Heráclito | Largo de Santa Rita, Centro Histórico
15h – Apresentação de Capoeira Bando Aroeira e Roda de samba com Bloco Afro| Largo de Santa Rita, Centro Histórico
17h – Apresentação de Jongo Quilombo do Campinho | Largo de Santa Rita, Centro Histórico
18h – Apresentação musical Grupo de Rap Realidade Negra | Palco ÀWA Festival Sesc de Cultura Negra (Largo de Santa Rita, Centro Histórico)
19h – Apresentação do espetáculo Contos Negreiros do Brasil | Unidade Sesc Silo (Rua D, 30 – Vila D. Pedro I)
20h –  Apresentação musical Unidade Gruvital convida André Sampaio | Palco ÀWA Festival Sesc de Cultura Negra (Largo de Santa Rita, Centro Histórico)

Serviço
ÀWA Festival Sesc da Cultura Negra  – De 20 a 25 de novembro
As inscrições para oficinas podem ser feitas presencialmente na Unidade Sesc Santa Rita (Rua Dona Geralda, 15, Centro Histórico) ou pelo e-mail [email protected].

Todas as atividades são gratuitas
Mais informações pelos números do telefone: (24) 3371-4516 e 3371-8415

 

Exposição YORÙBÁIANO, de Ayrson Heráclito
de 20 a 25 de novembro | Largo de Santa Rita, Centro Histórico
A exposição YORÙBÁIANO, de Ayrson Heráclito, fica em exposição durante o ÀWA Festival Sesc da Cultura Negra. A exposição YORÙBÁIANO é composta de 24 obras. Imagens que apresentam as séries Bori, Sacudimentos, Mitologias afro brasileiras e Sangue vegetal.

Ayrson Heráclito é Ogã Sojatin de um Humpame de Jeje Mahi no subúrbio de Salvador, professor de performance da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia na cidade de Cachoeira/Ba, artista visual e curador. Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC São Paulo, Mestre em Artes Visuais pela UFBA. Suas obras de instalações, performances, fotografias e audiovisuais, lidam com elementos da cultura afro-brasileira e suas conexões entre a África e a sua diáspora na América. Tem participando de muitas bienais no Brasil, na África, na Ásia e na Europa como III e X Bienal do Mercosul (2001 e 2015); aTrienal de Luanda em Angola (2010); Bienal de fotografia de Bamako no Mali (2015); em (2017) Changjiang International Photography and Video Biennale, na China e a 57 Bienal de Veneza na Itália. Suas obras estão em acervos como: Musem der Weltkulturen em Frankfurt, Museu de Arte do Rio, MAR, Museu de Arte Moderna da Bahia, Videobrasil e Coleção Itaú. Foi um dos curador-chefe da 3ª Bienal da Bahia, intitulada “É tudo Nordeste? ” (2014) e ” e agora como curador convidado para o projeto Histórias Afro-Atlânticas no MASP onde apresentei o núcleo “Rotas e Transes: Áfricas, Jamaica e Bahia”.

Oficina Toques das Caxeiras do Divino Espírito Santo
20/11, terça-feira, 10h | Sala de Artes Integradas – Unidade Sesc Santa Rita (Rua Dona Geralda, 15, Centro Histórico)

O Grupo Tambor de Crioula São Benedito das Flores e as Caixeiras de Oxalá estão ministrando a Oficina de Caixa do Divino Espírito Santo, com a participação especial Mãe Kabeca, Iyalorixá da Casa Fanti Ashanti de São Luís (MA), que tem como característica a condução por mulheres tocando tambores e cantando versos de tradição ou de improviso.

Oficina Tambor de Crioula de Taboca
20/11, terça-feira, 15h Sala de Artes Integradas – Unidade Sesc Santa Rita (Rua Dona Geralda, 15, Centro Histórico)

O Grupo Tambor de Crioula São Benedito das Flores e as Caixeiras de Oxalá estão ministrando a Oficina Tambor de Crioula de Taboca – toques, cantos e dança, com a participação especial Mãe Kabeca, Iyalorixá da Casa Fanti Ashanti de São Luís (MA). O tambor de Crioula envolve dança circular, canto e percussão. É patrimônio nacional imaterial, inscrito no Livro das Formas de Expressão (2007), pelo IPHAN.

Oficina de HQ: Fragmentos Negros de Narrativas Cotidianas, com Robson Moura
20 e 21/11, terça e quarta-feira, das 16h às 19h | Sala de Oficina – Unidade Sesc Santa Rita (Rua Dona Geralda, 15, Centro Histórico)
A oficina de histórias em quadrinhos “Fragmentos negros de narrativas cotidianas” tem como objetivo abordar as linguagens das HQs, assim como refletir sobre o racismo vigente no Brasil. Tem uma abordagem técnica, mas traz reflexões sobre racismo estrutural e como utilizar a linguagem das histórias em quadrinhos como um espaço de luta e resistência.

Robson Moura é formado em Artes Plásticas pela UNESP de Bauru, leciona Arte nas redes municipal e estadual de ensino, ministrou oficinas no Sesc-Bauru, Sesc-Pinheiros, Sesc-Jundiaí, publicou ilustrações em diversas revistas nacionais e fez os desenhos das histórias em quadrinhos para o público infanto-juvenil da Revista Recreio sendo elas: Circomix, Animal Rock, Insectrons, Metamorfix e Lorde Bork- Missão Alien.

 

Apresentação musical com Malía
20/11, terça-feira, 21h | Palco ÀWA Festival Sesc de Cultura Negra (Largo de Santa Rita, Centro Histórico)
A cantora e compositora Malía, é uma artista única, que traz consigo uma voz potente e muito particular. Moradora da Cidade de Deus, antes da música ela chegou a flertar com o teatro, e foi só em 2017, através do selo criativo DUTO, que a artista assinou com a gravadora Universal Music Brasil.

O primeiro single da carreira profissional de Malía: “Escuta”, teve ótima aderência do público, principalmente do público jovem. Malía é apreciadora de música brasileira e entre os artistas nos quais se inspira, figuram nomes como Djavan, Elis Regina e Alcione. Só no instagram ela tem mais de 40 mil seguidores. E uma potência enorme no que diz influenciar e difundir informação. Sua ligação com a moda e sua estética cheia de identidade, criatividade e ousadia, somadas à sua voz ímpar, fazem dela um sucesso nas redes.

Mesa de bate-papo: Desenhos e Quadrinhos Negros e suas possibilidades educacionais, com Robson Moura e Luciano Feijão
21/11, quarta-feira, 19h30 | Sala de Artes Integradas – Unidade Sesc Santa Rita (Rua Dona Geralda, 15, Centro Histórico)
Luciano Feijão nasceu em Vitória (ES), em 1976. É graduado em Artes Plásticas pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), com mestrado em Artes pela mesma instituição, em 2014. Foi membro-fundador do grupo Célula de Gravura, com pesquisa em litografia. Atualmente é professor substituto de Desenho, no Departamento de Artes Visuais/Centro de Artes/UFES. É ilustrador, tendo publicado no Le Monde Diplomatique Brasil, Folha de São Paulo, Editora Abril, Editora Record, Bebel Books, Revista Gráfica – Arte Internacional entre outros

Robson Moura é formado em Educação Artística com habilitação em Artes Plásticas pela Unesp de Bauru, Robson Moura trabalhou no Estúdio Mol, em São Paulo, onde colaborou com as histórias em quadrinhos para o público infanto-juvenil da Revista Recreio da editora Abril. A “Black Friday” é uma revista em quadrinhos que fala sobre o negro no Brasil e no mundo. A ideia surgiu em 2015 da necessidade de expressar o seu ponto de vista sobre o racismo, preconceitos e desigualdades sociais que ocorrem em nosso país e mundo afora.

Sessão de Cinema Curta “Paraty, Terra de Preto” e o Filme “Pelo Malo”
21/11, quarta-feira, 20h | Sala de Cinema – Unidade Sesc Santa Rita (Rua Dona Geralda, 15, Centro Histórico)
22 a 24, quinta-feira a sábado, 16h | Sala de Cinema – Unidade Sesc Santa Rita (Rua Dona Geralda, 15, Centro Histórico)
Estreia do curta-metragem “Paraty, Terra de Preto”. Mesclando cenas fictícias com o depoimento de mestres griôs (Sr Valentim, Sr Dito e Sr Domingos Dona Maria), o documentário abordará um determinado período da história do município de Paraty, que vai desde o declínio das grandes fazendas de cachaça (séculos 19 e final do século 20), até os dias atuais. Essas lembranças ainda estão bem fortes dentro da memória desse povo, seja na produção de um artesanato ou na agricultura familiar, seus saberes são fontes de inestimado valor, sua oralidade um documento vivo que soa como um apelo pela continuidade de uma tradição, são relatos surpreendentes que faz de Paraty uma terra de preto.
Direção Aline Braida Bulhões Bulhões Lara, Fábio Martins, Luan da Silva e Mauricéia Pimenta Tani | Duração 15m | Classificação Indicativa Livre

O filme venezuelano Pelo Malo conta a história de Junior, um menino com o cabelo ruim, como falam sobre seu cabelo crespo. Seu sonho é fazer alisamento para a foto do colégio, se parecer com um cantor e deixar sua mãe orgulhosa. Mas, ao invés disso, provocará uma séria batalha com ela.
Direção Mariana Rondón | Duração 1h 35m | Classificação Indicativa 16 anos

 

Oficina Estratégias no Desenho, com Luciano Feijão
22 e 23/11, quinta e sexta-feira, 17h às 20h | Sala de Oficina – Unidade Sesc Santa Rita (Rua Dona Geralda, 15, Centro Histórico)

A oficina Estratégias no Desenho, ministrada por Luciano Feijão, pretende instrumentalizar seus participantes na prática em desenho. O aluno será capaz de pensar e produzir desenhos pela via da experiência formal (luz e sombra, volume, linha, composição, etc.) ao mesmo tempo em que utilizará materiais alternativos para potencializar esta linguagem, que, neste caso, de acordo com a duração da oficina, utilizarão pente de cabelo e borracha.

Luciano Feijão nasceu em Vitória (ES), em 1976. É graduado em Artes Plásticas pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), com mestrado em Artes pela mesma instituição, em 2014. Foi membro-fundador do grupo Célula de Gravura, com pesquisa em litografia. Atualmente é professor substituto de Desenho, no Departamento de Artes Visuais/Centro de Artes/UFES. É ilustrador, tendo publicado no Le Monde Diplomatique Brasil, Folha de São Paulo, Editora Abril, Editora Record, Bebel Books, Revista Gráfica – Arte Internacional entre outros

 

Sesc Partituras com o espetáculo Tâmaras, com Priscilla Ermel
22/11, quinta-feira, 20h Sala de Artes Integradas – Unidade Sesc Santa Rita (Rua Dona Geralda, 15, Centro Histórico)

O concerto “Tâmaras” oferece à Paraty sete obras da compositora Priscilla Ermel. Cada obra é fruto de uma história, com destaque para a que dá nome ao concerto: “Tâmaras”. Escrita a partir da viagem da compositora ao Mali e da sua experiência no deserto com um músico Dogon, a obra revela a riqueza da música de câmera negro-africana.

Outra composição a destacar é “Amnésia”, escrita para o flautista Edmund Raas, grande incentivador da compositora e que viveu em Paraty durante anos, deixando um lindo legado para esta cidade. Para interpretar as sete obas que compõem o concerto, Priscilla (violão, viola caipira, charango e xilofone) convidou os inspirados e versáteis músicos Ana Eliza Colomar: flautas, hulusi e sax alto; Cíntia Zanco: violino e ukulele; Alexandre Mazac: viola; Ana Maria Chamorro: violoncello e Jonathan Andreoli: cajón, pandeiro, bombo leguero.

Programa:
1.     Amnésia | 2.     Infância | 3.     Valsa do Beco | 4.     Primas | 5.     Maxixe do Louic | 6.     Tâmaras | 7.     Cigana das Marés

19h – Apresentação do espetáculo Macumba Jam, com o grupo Treme Terra
23/11, sexta-feira, 19h | Palco ÀWA Festival Sesc de Cultura Negra (Largo de Santa Rita, Centro Histórico)
A Cia Treme Terra convida músicos, dançarinos, capoeiristas, batuqueiros, brincantes e interessados em geral a participar dessa grande JAM que tem o propósito de criar um espaço livre interativo de experimentações e improvisações nas linguagens de música, dança e poesia, partindo dos elementos artísticos inspirados na cultura negra. O nome Macumba foi escolhido para a Jam com o propósito de positivar e ressignificar a palavra que refere-se à um instrumento de origem africana, uma espécie de reco-reco construído de madeira e tocado com uma vareta. A atividade será voltada para todos os públicos. Nascido no Morro do Querosene em 2006, posteriormente, desde 2009 residindo no bairro Rio Pequeno, a Cia Treme Terra vem desenvolvendo um trabalho na periferia da zona oeste de São Paulo, contribuindo para a descentralização da produção da dança contemporânea.

 

Bate-papo Ethos do Axé na Obra de Ayrson Heráclito
24/11, sábado, 17h | Sala de Artes Integradas – Unidade Sesc Santa Rita (Rua Dona Geralda, 15, Centro Histórico)
Um encontro do professor Ayrson Heráclito com artistas e público em geral interessados na construção da poética afro brasileira contemporânea. Ayrson Heráclito falará sobre sua trajetória de quase 30 anos, e de seus trabalhos inspirados na cultura africana. Uma oportunidade única de conhecer um dos artistas contemporâneos que mais dialogam com o nosso legado africano.
Apresentação do espetáculo Cheiro da Feijoada, com Iléa Ferraz
24/11, sábado, 18h | Unidade Sesc Silo (Rua D, 30 – Vila D. Pedro I)

Iléa Ferraz, dirige e interpreta sete personagens neste monólogo de Thomas Bakk. Preta-velha lavadeira, enquanto lava roupas, relembra uma feijoada que foi feita no tempo da escravidão, trazendo à tona fatos da história do Brasil e formação do povo brasileiro. O Cheiro da Feijoada já foi visto com enorme sucesso em inúmeras cidades e estados do Brasil e Angola, participando de projetos culturais e educacionais. Pedro Lima executa a trilha sonora do espetáculo que é composta de sambas, xotes e um inusitado funk.

 

Sarau das Pretas
24/11, sábado, 19h | Tenda ÀWA Festival Sesc de Cultura Negra (Largo de Santa Rita, Centro Histórico)

O Sarau das Pretas/SP é um sarau artístico-literário protagonizado por mulheres negras atuantes no cenário cultural periférico de São Paulo. O espetáculo acontece por meio da palavra falada, cantada ou declamada, dos tambores e de seus corpos em constante movimento. Em cena, Débora Garcia, Elizandra Souza, Jô Freitas, Taissol Ziggy e Thata Alves propõem reflexões sobre o feminino, feminismo, cultura e ancestralidade.

 

Apresentação musical com Zezé Motta
24/11, sábado, 21h | Tenda ÀWA Festival Sesc de Cultura Negra (Largo de Santa Rita, Centro Histórico)

O show de Zezé Motta traz as novidades “Ficar a seu lado”, “Batuque de Angola”, ambas sucesso em Portugal na trilha da novela “Ouro verde”, que Zezé estrelou ano passado na Terrinha. As canções “Poeira varrida”, “A primavera se despede”, “Vou te provar’’, “Samba da amizade”, “Missão” e “Mais um na multidão” (gravada originalmente por Erasmo Carlos e Marisa, em 2000) estão na lista. Soma-se ao repertório o hino das rodas de pagode “Caciqueando” em pout-pourri com “Já pode chegar” e “Vem”.

Na ativa desde 1967, Zezé Motta ficou eternizada na TV (nacional e internacional) por seu papel no filme “Xica da Silva”, de Cacá Diegues, de 1976. Coroada pelo talento e boa fase, laçou-se na música há exatos 40 anos quando estourou diversas faixas, como “Muito prazer, Zezé”, “Pecado original”, “Magrelinha”, “Crioula”, “Rita Baiana” e “Dores de amores”, feitas especialmente para ela por Rita Lee & Roberto, Luiz Melodia, Moraes Moreira e outros. E lá se vão 35 novelas, mais de 40 filmes e 14 discos.

Apresentação musical Grupo de Rap Realidade Negra
25/11, domingo, 18h | Palco ÀWA Festival Sesc de Cultura Negra (Largo de Santa Rita, Centro Histórico)

O grupo Realidade Negra traz a linguagem do rap para falar de toda beleza que gira em torno da vida quilombola e da sua luta em todo Brasil.  Surgido em 2004, é formada por Nelião e Mano Romero – MC’s, Body Power – baixista, Negro Naldo e B2 – guitarristas, Fabio Black – baterista e AKS – tecladista, o Realidade Negra, ou simplesmente RN, é um grupo de rap quilombola que acumula em mais de uma década a realização de shows em vários estados do sudeste, centro-oeste e nordeste brasileiro. Nessa trajetória o Realidade Negra já dividiu palco com nomes como Rappin Hood, GOG, DMN, BNegão, Babul Santana, Tony Garrido, Sandra de Sá, Leci Brandão, Netinho de Paula, Zezé Motta, entre outros importantes nomes da música brasileira.

 

Apresentação do espetáculo Contos Negreiros do Brasil
25/11, domingo, 19h | Unidade Sesc Silo (Rua D, 30 – Vila D. Pedro I)

Um espetáculo documentário sobre a condição real e atual da negra e do negro no Brasil; seja o jovem estudante, o gay negro, a negra hipersexualizada pela sociedade, o menor infrator, a prostituta e a idosa. “Contos Negreiros do Brasil” leva o público a presentificar índices estatísticos, contextualizados com cenas que reproduzem dores, paixões, medos, alegrias e angústias. A carne negra é exposta em suas dimensões e experiências reais, sociais e culturais.

Apresentação musical Unidade Gruvital
25/11, domingo, 20h | Palco ÀWA Festival Sesc de Cultura Negra (Largo de Santa Rita, Centro Histórico) 

O grupo Unidade Gruvital, liderado pelo cantor e compositor Rogério Fortunato, convida André Sampaio, da banda reggae Ponto de Equilíbrio, amigos de música e vida, para uma apresentação especial que mescla a música africana tradicional com a diversidade encontrada na música brasileira . É um show enérgico e dançante. Gruvital é um groove vital!

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