Volta Redonda – Um tratamento inovador e que pode reverter possíveis danos, e até evitar as mortes provocadas pelo Acidente Vascular Cerebral (AVC). Esta é a neurorradiologia intervencionista, técnica utilizada para o diagnóstico e o tratamento de doenças neurovasculares. Graças à técnica, é possível tratar aneurismas e AVCs hemorrágicos e isquêmicos, pelo interior dos vasos sanguíneos (endovasculares), promovendo recuperação mais rápida e menor tempo de internação aos pacientes. Na região, o médico André Lyra é especialista na área e destaca a importância do tratamento imediato a partir dos primeiros sintomas.
– Na região, o único hospital que possui uma infraestrutura completa e com uma equipe disponível 24 horas por dia é o Hospital Unimed Volta Redonda. Somos capacitados em diagnosticar e temos uma equipe multidisciplinar para prontamente tratar essas doenças neurovasculares. É possível reverter totalmente as sequelas neurológicas quando feito em tempo hábil, até 24 horas após os primeiros sintomas – destacou Lyra.
O especialista explicou que o AVC isquêmico é provocado pelo entupimento de vasos sanguíneos, já o hemorrágico, pelo rompimento desses vasos que irrigam o cérebro. Os principais sintomas são: perda repentina da força, formigamento ou dormência de um dos lados do corpo ou paralisia do rosto; dificuldade de falar ou compreensão; tonturas ou desequilíbrios súbitos e falta de coordenação motora.
– No hemorrágico, o paciente relata uma dor de cabeça muito forte. Já no isquêmico não há dor. A obstrução de um vaso sanguíneo no cérebro faz com que uma parte do órgão fique sem o oxigênio necessário. É justamente neste momento que o paciente começa a apresentar os sintomas. A partir disso, ele deve procurar um médico – orientou.
Fatores que levam ao AVC e como evitar
Os fatores que levam a um AVC estão diretamente ligados a problemas no sistema circulatório. Para evitar, é importante adotar um estilo de vida saudável e evitar hábitos que aumentem o risco do desenvolvimento de coágulos.
– A hipertensão é o principal fator de risco para se ter um AVC. Pessoas com histórico familiar da doença devem procurar avaliação e acompanhamento médico. O tabagismo também é outro fator de risco. Pessoas que fumam têm maior risco de desenvolver um AVC. Também existe o fator genético, que contribui para o enfraquecimento das paredes da artéria. Manter uma dieta equilibrada, evitando alimentos ricos em gorduras e a prática de exercícios físicos regularmente. Não precisa ser um atleta, mas somente o básico e uma mudança no estilo de vida já garante uma saúde melhor – explicou Lyra.
André Lyra formado em Medicina pela USP de Ribeirão Preto, São Paulo, e se especializou em radiologia e neurorradiologia intervencionista no Centro de Referência Mundial para o Tratamento de Doenças Neurovasculares, em Paris, na França. Há dois anos, atua no Hospital Unimed Volta Redonda. O médico pode ser encontrado também pelas redes sociais: @andre_didier_lyra.