Damasco – Líderes mundiais repercutiram nesta sexta-feira (7) o lançamento de 59 mísseis, pelos Estados Unidos, contra a base militar do governo da Síria nessa quinta-feira (6). A Rússia repudiou fortemente, enquanto a França, a Alemanha e Israel apoiaram o ataque. Segundo o presidente norte-americano, Donald Trump, a ação foi uma resposta ao ataque químico lançado no começo da semana pelo Exército sírio, comandado pelo presidente Bashar Al Assad.
Em comunicado, o presidente russo, Vladmir Putin, disse que o lançamento dos mísseis agrediu um Estado soberano e isso representa “um golpe nas relações da Rússia com os Estados Unidos”.
O Kremlin reforçou que os Estados Unidos terão consequências negativas porque violaram normas do direito internacional. O país já pediu pediu uma reunião de emergência no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
A França e Alemanha afirmaram, em comunicado conjunto, que o presidente sírio, Bashar Al Assad, tem plena responsabilidade pelos ataques dos Estados Unidos à base militar do governo sírio.
O primeiro-ministro de Israel também apoiou. Benjamin Netanyahu afirmou que o Estado israelense está plenamente de acordo com a decisão de Donald Trump.
Outros países que apoiaram o ataque foram o Japão, a Turquia, o Reino Unido e a Arábia Saudita. A China e o Irã afirmaram que não apoiam a medida norte-americana.
Na noite dessa quinta-feira (6), Donald Trump fez um pronunciamento, após o anúncio do ataque, e conclamou os países que se unam aos Estados Unidos para lutar contra o que chamou de derramamento de sangue inocente na Siria.
Ao falar do ataque, Trump lembrou que as armas químicas estão proibidas segundo resolução das Nações Unidas. Os mísseis lançados são a primeira ação militar direta dos Estados Unidos sobre a Síria.
Um ataque com gás venenoso na terça-feira, na cidade síria de Khan Sheikhoun, tomada por rebeldes, matou entre 70 e 80 pessoas, a maioria delas civis, crianças e mulheres.
Até o momento, o discurso de Donald Trump estava direcionado ao combate ao grupo extremista Estado Islâmico que, na Síria, faz oposição ao governo.
De acordo com o Pentágono, a Casa Branca já vinha discutindo medidas a serem tomadas em relação ao país. Os Estados Unidos lançaram ataques aéreos à Síria em setembro de 2014, mas o alvo vinha sendo o Estado Islâmico.
O lançamento dos misseís ocorreu em meio a uma agenda internacional de Donald Trump, após jantar com o presidente chinês, Xi Jinping, na Flórida. Os dois presidentes estarão reunidos até o fim desta tarde.
6 comments
Os interesses não são só no petróleo, mas também em evitar a emigração em massa de refugiados, por isso EUA e UE, destinos preferidos, apóiam a supressão da guerra… Rússia e Irão são aliados do governo e pouco ou nada fizeram até hoje para deter o avanço do Estado Islâmico na região… A China é sempre do contra, não se alia a ninguém…
esse idiota ta arrumando problema para o mundo…
god blass america
Típico colonizado com complexo de Vira-latas. Tentou escrever duas frases elementares em inglês e errou ambas. Capacho.
Não sou hipócrita de achar que os EUA não cometeram erros !!
Mas a América desde que tomou o protagonismo do mundo propicia um mundo melhor para todos .
Liderança é difícil .
A América é o pais com a maior filantropia no mundo e americanos comuns sem ser governo ajudam com tempo e dedicação voluntaria mais que o restante do mundo somado !
Sugiro a Skywalker assistir ao filme (disponivel em you tube ) America image a world without her
Um ataque quimico atribuido ao governo sirio, mas sem provas até o momento.
Parece que temos um novo Bush no comando. Achando que vai ganhar com mentiras na midia, como fez no Iraque.
É triste ver que o interesse econômico mate tanto, escondido sob mentiras.
Quem achar o contrario, explique porque o bondoso coração americano nunca ajuda países sem recursos naturais que são massacrados por ditaduras?
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