Volta Redonda – A Defesa Civil de Volta Redonda e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) já iniciaram as conversas para o desenvolvimento de um Plano Municipal de Redução de Desastres, informou a prefeitura nesta quarta-feira (18). O coordenador da Defesa Civil, Rubens Siqueira, e o secretário municipal de Meio Ambiente, Anderson Silva, voltaram a se encontrar nessa terça-feira (17), na sede da Defesa Civil, na Ilha São João, para uma nova rodada de conversas sobre o tema, além de discutirem a questão das queimadas que, assim como em todo o país, têm assolado a cidade nas últimas semanas.
Rubens Siqueira destaca que Volta Redonda já possui o Plano de Contingência da Defesa Civil, que inclusive tem uma nova versão já pronta e que deve ser apresentada em outubro. Agora, a ideia é reunir outras secretarias, órgãos municipais e empresas instaladas na cidade para discutir o Plano de Redução de Desastres e apresentá-lo até novembro, quando tem início o período de alerta de verão.
“Volta Redonda possui empresas grandes em setores como a siderurgia, que trabalham com produtos químicos, inflamáveis, que lidam com explosivos. Vamos mapear todas as vulnerabilidades no município, os potenciais riscos e perigos”, disse o coordenador, lembrando que isso também envolve o Rio Paraíba do Sul.
“Qual é a maior vulnerabilidade que o município tem? É o seu curso hídrico. Você não consegue conter a água. Temos que evitar que áreas que possam ser alagadas em função de uma cota elevada sejam habitadas, que não existam empreendimentos ali, ocupações. No caso das empresas com parque industrial no município, vamos nos reunir com elas para saber qual o seu grau de risco, sua área de atividade, como funciona o seu plano de resposta a desastres. Dessa forma, poderemos elaborar o Plano Municipal de Redução de Desastres, que vai justamente mapear tudo isso para que o município possa auxiliar com a sua capacidade de resposta”, informou Rubens.
Anderson Silva acrescenta que o plano, quando concluído, não servirá apenas para que o Poder Público e as empresas possam agir em conjunto em situações de risco. “Isso tem que ser divulgado de forma expansiva para todos. A população tem que saber como é que ela se comporta no primeiro momento diante de uma situação dessas. Tudo isso tem que ser muito bem explicado, bem colocado.”
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