Barra Mansa – O presidente da Câmara Municipal de Barra Mansa, Paulo Afonso Sales Moreira da Silva, o Paulo Chuchu, e o segundo secretário, Zélio Rezende Barbosa, o Zélio Show, conseguiram habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) e vão retornar a seus cargos. A decisão foi tomada pelo presidente do Supremo, ministros Dias Toffoli, que também determinou, no dia 31 de julho, a volta do prefeito Rodrigo Drable ao comando da Prefeitura de Barra Mansa.
Os dois parlamentares haviam sido afastados de seus cargos juntamente com o prefeito, na esteira da denúncia de uma suposta compra de votos para aprovar as contas de Rodrigo Drable na Câmara Municipal, depois que houve um parecer prévio contrário do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ).
As contas do município foram votadas pelos vereadores em 12 de maio e aprovadas. Foram 14 votos a favor da aprovação do balanço e apenas cinco contra, o que garantiu a reversão do parecer contrário que havia sido emitido pelo Tribunal de Contas do Estado.
Durante a sessão de votação das contas do exercício de 2018, a defesa do prefeito mostrou aos vereadores que existem impropriedades nas contas de 2018, mas que não houve dolo e muito menos desvio de dinheiro público. Foram apresentados vários documentos, entre eles, extratos financeiros do Banco do Brasil que comprovaram que não existiu o desvio.
O Ministério Público também enviou uma notificação aos vereadores com um parecer solicitando ao Tribunal de Contas que revisse o parecer contrário às contas do prefeito, pois detectaram erros na decisão do Tribunal.
Depois disso, em 14 de julho, o prefeito e os dois vereadores foram afastados, durante uma operação iniciada após uma denúncia do vereador oposicionista Gilmar Lélis, sobre uma suposta oferta de R$ 30 mil para que ele votasse a favor das contas do prefeito, incluindo uma gravação em vídeo feita em um aparelho celular, com um áudio de uma suposta conversa, em que aparece a voz do prefeito, dizendo que “cumpre seus compromissos”.
Após recursos das defesas do prefeito e dos vereadores, o presidente do STF, concedeu habeas corpus a Rodrigo Drable para retornar à prefeitura em 31 de julho, e, uma semana depois, estendeu o benefício aos dois vereadores.
Nesse intervalo, em 14 de julho, o também oposicionista Marcell Castro pediu o impeachment de Rodrigo Drable. O prefeito, na época, disse ser favorável que os trabalhos da Comissão Processante provariam sua inocência: “Estou sendo acusado por um vereador, de oferecer vantagem a vereadores. Aprovaram a comissão por unanimidade. Será a grande oportunidade de se esclarecer se alguém teve algum tipo de vantagem. Há de se refletir: Se todos foram a favor, quem é que recebeu vantagem? Mais à frente todos saberão, se sou autor ou vítima. A verdade sempre prevalece”, disse.
Por Paulo Moreira
11 comments
Esses não ganham mais nem pra encarregado de empreiteira kkkkkkkkkkkk!
a resposta à essa quadrilha virá nas urnas
Corruptos no Brasil é tratado de homens do bem.
Quem os tratam assim são os esportistas de sofá, aqueles que passam 4 anos assistindo futebol.
Nas campanhas eleitorais eles se tornam os maiores especialistas do mundo em política.
Agora a decisão está nas mãos da população de BM. Espero que povo não vote nunca mais nesses caras que mancham a história da cidade.
Esse Dias Toffoli só libera bandidos. Gente de bem VAI VER fica preso se cair nas mãos dele.
RD está apostando nos outros vereadores que votaram pela comissão de cassação. Tudo armado para convencer o STF, e outros bobos esportistas de sofá que passam 3,5 anos assistindo futebol, e chegando as eleições se tornam os maiores especialistas em política do mundo.
Esse país é muito difícil, o STF realmente acabou, virou um lugar de salvar corruptos.
Que sirvam as pizzas!
De pão com mortadela ou de coxinha???
Torcendo para isso, né? É cargo comissionado de algum dos envolvidos ou vai receber cachê pelo comentário? Neste caso faltou colocar a CC e o banco, ou, para despistar, o local para receber ao vivo.
Foto emblemática da certeza da impunidade e de deboche para a população.
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