Principais cidades da região registram saldos positivos no Caged

by Diário do Vale

Mercado de trabalho apresenta crescimento em setembro
(Foto: ABr)

 

Sul Fluminense – As cinco maiores cidades da região voltaram a registrar saldos positivos no Caged, que mede a variação do mercado de trabalho formal, comparando o número de admissões com o de demissões em empregos com carteira assinada. O saldo entre admissões e desligamentos aponta para ampliação no número de empregos na cidade, se positivo, ou para redução, se negativo. Os desligamentos incluem demissões e aposentadorias.

A cidade que mais gerou novos postos de trabalho foi Volta Redonda: foram 531 novos empregos com carteira assinada, resultantes de 1.923 admissões e 1.392 desligamentos. O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Rogério Loureiro, afirmou que a prefeitura tem buscado ampliar o npumero de oportunidades de trabalho.

– Trabalhamos sempre em busca de auxiliar os empresários da cidade e fomentar a vinda de novas empresas. Neste cenário pós pandemia temos que buscar sempre a desburocratização e atendimento célere aos empresários. Hoje contamos com a casa do empreendedor que é um espaço onde estas empresas terão todo o atendimento e suporte necessário para sua instalação e investimentos na cidade. Como consequência dessas ações os números de empregos vem aumentando e a população é a maior beneficiada  – afirmou o secretário municipal .

Segue-se Barra do Piraí, com 361 novos empregos, que resultam de 640 admissões e 279 desligamentos.

Com 550 admissões e 468 desligamentos, Angra dos Reis ampliou em 82 postos de trabalho o seu estoque de empregos.

Resende registrou 768 admissões e 713 desligamentos, chegando a um saldo positivo de 55. O secretário de Governo, Elio Rodrigues,semanifestou sobre o resultado: “Vamos buscar manter e aumentar os empregos existentes. Temos muito a fazer para os próximos meses, mas cada emprego gerado é motivo de grande alegria”.

Barra Mansa apresenta mais 30 postos de trabalho em setembro, resultantes de 842 admissões e 812 desligamentos. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação de Barra Mansa, Jair Gomes, comemorou: “Mesmo diante da crise economia causada pela pandemia da Covid-19, Barra Mansa se manteve criando novos postos de emprego, através de um planejamento sólido. O resultado positivo do Caged é fruto deste trabalho”

Ciclo

Cada vez que um novo posto de trabalho passa a integrar o estoque de empregos de uma cidade, aumenta o potencial de consumo. Isso implica na possibilidade de mais faturamento para os setores de comércio e serviços, que por sua vez precisarão de mais trabalhadores para atenderem à demanda crescente.

Recuperação rápida

De acordo com declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, em reportagem publicada pela Agência Brasil, a criação recorde de empregos em setembro confirma a recuperação em V (forte queda, seguida de forte alta) da economia brasileira. Guedes participou da divulgação dos dados de setembro do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que registrou criação recorde de postos de trabalho no mês.

Guedes agradeceu ao Congresso Nacional a aprovação das medidas emergenciais que permitiram sustentar o emprego durante a pandemia de covid-19 e ressaltou que o país recuperou cerca de metade dos empregos perdidos durante a pandemia. “Uma excelente notícia, confirmando a volta da economia brasileira em V. É o maior ritmo de criação de empregos já registrado em qualquer setembro”, declarou.

O ministro ressaltou que a criação de empregos formais foi ampla, com todos os setores da economia aumentando o número de vagas em todas as regiões do Brasil. “Tivemos aumento de criação de empregos generalizada. Não é um bolsão”, disse. Guedes reiterou que o Brasil surpreenderá o mundo. “Mesmo os serviços, que estavam com dificuldades, criaram 80 mil empregos [em setembro]”, ressaltou.

Revogações

O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco Leal, afirmou que a secretaria apresentará, nos próximos dias, novas medidas de revogação de diversos decretos e normas trabalhistas. Segundo ele, as medidas ajudarão a reduzir a insegurança jurídica no mercado de trabalho e a estimular a criação de empregos.

Bianco negou que o governo pretenda estender o programa de redução de jornada com redução de salários e de suspensão de contratos para 2021. Ele explicou que a prorrogação do programa para o próximo ano é impossível porque todas as medidas relativas ao enfrentamento da pandemia de covid-19 se valeram do orçamento de guerra, que acaba no fim do ano.

Sobre o cálculo do décimo terceiro salário para os trabalhadores que se beneficiaram do programa de preservação do emprego, Bianco disse que a definição se o salário extra será pago integralmente ou proporcionalmente à jornada diminuída ou ao contrato suspenso ainda está sendo analisada pela área jurídica do Ministério da Economia. Ele informou que, nos próximos dias, o governo soltará uma definição.

Por fim, o secretario especial disse que o governo tem estudado medidas para a “modernização” dos contratos de trabalho depois da pandemia. “Temos de pensar em medidas pós-pandemia. São muitas e estão sobre a mesa. Estamos buscando criar oportunidades, não necessariamente com as mesmas medidas da pandemia”, explicou.

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