Eles estão entre nós: Robôs circulam à vontade entre seres humanos

by joel aguiar

20 anos depois, já havia se tornado um dos maiores sucessos transmitidos pela tv brasileira.

Nos episódios, uma família que vivia em uma “era espacial” e que dispunha de tecnologias tão avançadas que, provavelmente, só existiriam em 100 anos ou mais (isso se chegassem a existir).

Carro elétrico voador, comida impressa e turismo espacial são algumas das maravilhas que circulavam pela série, e hoje, apesar de não serem tão comuns nas vidas dos terráqueos, já existem.

Enquanto isso, diversas outras “previsões do futuro” apresentadas entre os Jetsons já circulam, livremente, no meio de nós.

Rosie

A empregada doméstica Rosie, representada no desenho por uma robô que fazia diversas tarefas pela casa sob o comando de diversos botões, já era considerada obsoleta para a sua geração, mas não era substituída porque tinha se tornado indispensável para a os Jetsons, visto que era ela quem fazia atividades que iam da limpeza do chão ao desentupimento de pia.

Anos depois, não só temos a mesma tecnologia “galáctica” presente em diversas casas, como ela é ainda mais avançada do que os autores da série poderiam imaginar.

Um robô aspirador de pó, como a Rosie, não só consegue fazer a limpeza básica do chão de uma casa como dispensa o uso de inúmeros botões para fazê-lo.

Existem também os robôs que limpam janelas, os que ligam e desligam outros dispositivos e os que cortam a grama. E para se tornarem uma Rosie completa, só falta conseguirem fazer isso de forma combinada, sem que seja preciso utilizar um aparelho para cada função.

TV de Tela Plana

Em “Os Jetsons”, a tv de tela plana já era uma realidade. Enquanto isso, nem mesmo a TV colorida existia no Brasil.

Hoje, não só existem modelos com tela plana, como os televisores podem ter menos de 2 centímetros de espessura e se conectar com inúmeros aparelhos como smartphones, smartwatches, receptores htv h8, chromecasts e diversos outros.

Vídeo Chamadas

A primeira chamada de vídeo no mundo aconteceu pouco tempo depois de os Jetsons aparecerem na TV, mas como em diversos casos, a família super avançada já previa o que aconteceria e fazia chamadas de vídeo de forma cotidiana e comum, inclusive através de relógios.

Hoje, não só existem chamadas feitas através de câmeras de computadores como através dos mais variados smartphones e smartwatches, que nem se sonhava que fossem, um dia, lançados.

Smartphones

Quando os Jetsons foram lançados, a Motorola estava longe de lançar seu primeiro celular para uso doméstico. Mas, como não deve ser difícil de imaginar: na família do futuro, todo mundo tinha um celular.

Hoje, os aparelhos fazem muito mais do que telefonar (aliás, isso é o que eles menos fazem).

Quem considera comprar um celular já pesquisa se ele está integrado com as principais tecnologias e se, inclusive, estará pronto para as outras que virão.

Na hora de escolher um aparelho, a maioria das pessoas já busca por coisas que vão muito além do que se poderia acreditar que existiria.

Se a pessoa pergunta a um site de pesquisas se um “Celular Xiaomi é bom?”, ela não quer só saber se ele é capaz de atender suas necessidades atuais. Quer se certificar se ele poderá fazer compras sem a necessidade de um cartão de crédito, se ele se integrará a todo tipo de inteligência artificial (inclusive as humanóides que já estão sendo desenvolvidas), se conseguirá enviar alertas e se auto bloquear em caso de furto, entre diversas outras funções que agora são consideradas viáveis e comuns, mas que na época dos Jetsons, estavam muito distantes de se tornarem realidades.

Definitivamente entre nós

De uma simples aspirada na casa à limpeza de águas pluviais contaminadas, as tarefas que podem ser executadas por robôs são praticamente infinitas, e, se há poucas décadas atrás conviver com eles parecia algo assustador e apocalíptico, hoje, isso já é visto como algo comum e positivo.

O que vem por aí?

A chegada da computação ambiente!

As casas inteligentes ainda exigem um alto grau de intervenção manual. Embora as automações e o controle no nível da automação tenham melhorado muito, ainda não é uma boa experiência ter que usar um aplicativo para acender as luzes ou gritar pela casa no alto-falante inteligente para mudar a música que está tocando.

Computação ambiente é a ideia de dispositivos inteligentes se adaptando ao usuário sem a necessidade de intervenção direta. À medida que mais sensores entram em nossas vidas e os algoritmos de aprendizado de máquina (ML) se tornam ainda mais sofisticados, torna-se possível que nossos dispositivos aprendam nossos hábitos.

Existem algumas vantagens realmente interessantes nessa ideia. Por exemplo, em vez de reprogramar manualmente o novo horário de trabalho no sistema inteligente de iluminação e climatização, ambos os sistemas aprenderão, sem nenhuma necessidade de comando, a hora de ligar e desligar.

Metaverso

O verdadeiro metaverso está começando a tomar forma à medida que a verdadeira interoperabilidade começa a trazer realidades online desconexas e as pessoas se movem facilmente entre os espaços online e offline sem restrições, trocas de aplicativos, diferentes políticas de privacidade ou portões corporativos. 

Ainda há muito o que ser explorado dentro desse universo complementar. Mas, nesse ponto da evolução tecnológica, talvez os Jetsons não tenham mais previsões surpreendentes. 

A série, a partir daqui, pode ter mais a ver com Black Mirror. E é só o começo.

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