Policiais acabam presos em operação da PF e do MP

by Diário do Vale

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Em ação: Delegado federal Elias Escobar (à esquerda) e o promotor do Gaeco, Bruno Gaspar, investigam participação de policiais em venda de produtos pirateados

Em ação: Delegado federal Elias Escobar (à esquerda) e o promotor do Gaeco, Bruno Gaspar, investigam participação de policiais em venda de produtos pirateados

Volta Redonda – A Polícia Federal e o Ministério Público do Rio realizaram em 25 de novembro a segunda e última fase da “Operação Cocite”, que combate uma quadrilha responsável pelo comércio ilegal de produtos falsificados em mercados populares de Volta Redonda. Na ação, mandados de busca e apreensão e de prisão foram cumpridos, entre eles dois contra policiais civis. A primeira fase da operação já tinha prendido 17 pessoas em dezembro de 2014.

Na ação, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público do Estado do Rio e a Polícia Federal cumpriram três mandados de prisão: contra os policiais civis Guilherme Dias Coelho, o “Guilherminho”, que já está preso desde setembro, e Alexandre Antônio de Mello, além de Celso Vinícius Machado, o “Formiga”, que, segundo as autoridades responsáveis, se passava por policial mas não era.

Além deles, foram presos na primeira fase da operação o policial militar Alexsandro Raimundo e os civis Tyrone Assumpção de Macedo, Leonardo da Silva Podgorsky e Marcelo Pereira de Souza. Os policiais civis já estão em liberdade e respondem por extorsão e formação de quadrilha. Todos estão afastados da função a pedido do Ministério Público.

O promotor do Gaeco, Bruno Gaspar, disse que as investigações ocorreram por meio de interceptações telefônicas realizadas com autorização judicial, e com ajuda de testemunhas. Segundo ele, o esquema funcionava através de arrecadação de dinheiro e pagamento de propina aos policiais para que eles fizessem “vista grossa” ao comércio de produtos piratas, como CDs e DVDs.

Vinte e oito pessoas foram presas e respondem por contrabando (pirataria), formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva e usurpação de função pública – já os policiais se aproveitaram do cargo que exerciam para ter vantagens.

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