Moradores do bairro da Estação em Volta Redonda solicitam mais atenção por parte do poder público

by Diário do Vale

Moradores exigem mais atenção e acessibilidade do poder público – Foto: Divulgação

Volta Redonda- Um micro bairro (logradouro), localizado na BR-393, bairro Santa Cecília, em frente à Rodoviária Francisco Torres, é praticamente invisível para grande parte da população da cidade.

Segundo moradores, o local apresenta graves problemas na acessibilidade, acentuado com a concessão da malha ferroviária à MRS Logística.

De acordo com o depoimento de alguns moradores do local, a vida da pequena comunidade do micro bairro com cerca de 22 moradias não é nada fácil, havendo outras carências, pois o bairro só tem acesso, via passarela, com dezenas de degraus e mais de 4 metros de altura.

Entre algumas das históricas reclamações dos moradores estão a dificuldade na coleta de lixo e resíduos, poluição, acessibilidade e manutenção da estreitíssima rua, além da iluminação e capina.

“O maior problema aqui é o acesso ao local. A solução é a construção de uma passarela descente, com rampas para a gente passar com materiais e facilitar nossa movimentação. A passarela tem estreitamento, e penamos para carregar nossos idosos e doentes”, disse exaltado o morador Osvaldo de Paula ao lado de Denise, vizinha que fez coro ao reclamar.

Osvaldo lembrou ainda que já faz bastante tempo que ninguém faz nada para amenizar os problemas da comunidade.

– Já fizemos reunião com engenheiro, autoridades de justiça, e nada. Políticos nunca vem aqui, nem para pedir votos. Estamos abandonados, esquecidos – Lamentou Osvaldo.

O secretária geral do Mep(movimento Ética na política) José Maria da Silva, Zezinho, visitou o local e comentou com os moradores que daria visibilidade à situação deles e que provocaria amigos pesquisadores da área de urbanismo, de engenharia civil e ambiental para pensarem projetos com alternativas de acessos, inclusive a possível rota, via um corredor ligando o logradouro ao bairro Jardim Paraíba. “A novidade é que já há reações de urbanistas e professores ligados à UGB(Centro Universitário Geraldo Di Biase) para levar o fato à discussão”, lembrou Zezinho.

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4 comments

Topsom 9 de novembro de 2020, 23:39h - 23:39

Sempre achei que as casas eram de trabalhadores da ferrovia…

Quero outro prefeito 9 de novembro de 2020, 17:12h - 17:12

Eles pagam IPTU? Se pagam, a prefeitura é omissa! E reclamam com razão!

Ricardo 9 de novembro de 2020, 15:52h - 15:52

O local é horrível, entre a CSN e a linha férrea. Não tem como resolver os problemas, não é um lugar onde um ser humano possa ter a mínima condição de viver.
O melhor seria relocar as pessoas para um bairro de verdade e demolir as casas do local para evitar invasão.

lucas 9 de novembro de 2020, 13:47h - 13:47

naõ pagam imposto é quer que a prefeitura faça uma passarela ou rua de acesso para onde era 5 casas e hoje tem 22…isso é com a ferroviária ……

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