Feriado da Proclamação da República: Alunos da UFF fazem hasteamento de bandeiras

by Diário do Vale

Volta Redonda– A solenidade de hasteamento de bandeiras, nacional, estadual e municipal, em comemoração ao feriado da Proclamação da República, que será comemorado no próximo dia 15 de novembro, aconteceu na tarde desta quarta-feira, 14, no campus da UFF, no Aterrado. A cerimônia não oficial foi criada a partir da ideia dos próprios alunos, encabeçada por João Daniel, aluno do primeiro período do curso de direito e autorizada pelo chefe do departamento do curso, Marcus Wagner de Seixas.

Segundo João Daniel, desde o ano de 2011, ano da inauguração da unidade no Aterrado, o campus da universidade nunca havia tido nenhuma bandeira hasteada.  João realizou todos os procedimentos necessários indicados pela coordenação da universidade para a concretização da cerimônia.

– Pedimos a solicitação do espaço, a reserva da data e horário. Divulgamos para a comunidade acadêmica e convocamos a comunidade de Volta Redonda. Amanhã é feriado da Proclamação da República e nós nos mobilizamos para a realização deste evento – concluiu.

Marcus Wagner, chefe do departamento do curso de direito, concordou com a realização da cerimônia. Segundo Marcus, os alunos estão exercendo a sua cidadania.

– Fui consultado pelos alunos e não vejo problema nenhum. Aliás, temos uma decisão recente do STF, cujo é o órgão máximo do poder judiciário, garantindo a liberdade de expressão. Estão utilizando um espaço público, mas até nisso eles tiveram cuidado. Eles têm autorização. Logo, não sou contra – concluiu.

A cerimônia contou com a presença de alunos e docentes do curso de direito das unidades da Vila Santa Cecília e Aterrado. O delegado de Polícia Civil, Marcello Russo, ex-delegado de Volta Redonda e representantes do Clube de Motociclistas Falcões de Aço também estiveram presentes na cerimônia.

Hasteamento das bandeiras é feito por alunos e autoridades na UFF (foto: Polyanna Moura)

Durante a realização da solenidade, alguns alunos protestaram contra o hasteamento da bandeira, além de terem espalhado cartazes e bandeiras pelo pátio do campus, com imagens e mensagens contra o presidente eleito Jair Bolsonaro. Houve princípio de discussão, porém os professores conseguiram acalmar os alunos. Marcus Wagner enfatizou que a universidade não admite nenhum ato de violência.

– Eu estou observando. O campus está com diversas faixas espalhadas, bandeiras e, ao contrário, não tiveram autorização da direção do campus. O espaço democrático comporta esse tipo de coisa também e os alunos estão exercendo a sua cidadania. Não vamos admitir nenhum tipo de violência e o cerceamento do outro – disse.

O DIÁRIO DO VALE tentou entrevistar um representante do centro acadêmico da universidade, que criticou o ato, mas não conseguiu.

 

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19 comments

Vermelhinho 15 de novembro de 2018, 11:54h - 11:54

Tudo bem, estamos fora do poder, mas para de falar que o homem atrás das grades é o nosso chefe, pois ele não tem nada de “vermelhinho” ao pé da letra. Foi apenas um operário que sonhou ser um burguês com qualquer um de vocês e que teve chance mas deixou de fazer muito mais a favor da classe trabalhadora, preferindo não desagradar os banqueiros e os donos da mídia mais influente.

Marcos Vinicius 15 de novembro de 2018, 10:05h - 10:05

Bom seria se o encabeçador fosse honesto por completo, ser patriota e omitir informaçoes relevantes pra conseguir bolsa…. Ser patriota e homenagear um candidato que diz que os jovens tem “tara” por universidade ( estando ja dentro de uma universidade PÚBLICA) chega a ser comico! Fico feliz q tenha sido um evento fracassado divulgado por uma das midias mais tedenciosas de Volta Redonda, pq demonstra que nos manteremos firmes aos nossos propositos, um verdadeiro universitario independe do apoio do chefe de departamento ou do papa! O universitario faz a universidade, conquista sua vaga atravez de prova sem conchavos e portanto liberdade siginifica inclusive espalhar cartazes de repudio ao ato que apoia quem ate então vai contra a existencia de muitos que considera minoria!

Cidadão VR 15 de novembro de 2018, 09:42h - 09:42

Sempre existe um ou outro “Vermelhinho” pra atrapalhar qualquer atitude de patriotismo no Brasil.
Ainda bem que essa maldita raça está fora do poder, e o chefe atrás das grades.
Novos dias de grandeza virão !

Lucas 15 de novembro de 2018, 09:38h - 09:38

No meu tempo estudar na uff era difícil não tinhamos tempo nem de dormir para estudar e passar nas provas, agora ta um oba oba, aumentaram o número de alunos para entrar, acabaram com o vestibular da uff, provas fáceis que qualquer um passa esse é o legado do lula.

Maria Aparecida da Silva 15 de novembro de 2018, 08:45h - 08:45

Estou encantada, uma universidade pública, sendo a primeira a tomar essa iniciativa! É claro que haverá protestos, mas tem que ser assim. Os alunos estão de parabéns, afinal agora nosso PRESIDENTE Bolsonaro é o presidente de todos, quer queiram ou não! Um excelente dia a todos!

Oleitorvr 14 de novembro de 2018, 23:06h - 23:06

Depois vão todos para aqueles bares na beira do rio tomar cerveja e fazer bailinho no terreno da Transpetro fumar baseado….Alimentar os traficantes que vivem nessa cidade…pela distância no morro da conquista

cidadão Kane 14 de novembro de 2018, 21:20h - 21:20

NOOOOOOOOOOOOOOOOOOSSAAAAAAAAAAAA ! Agora vai !! Agora, com hasteamento desse pano, o BRASIL vai melhorar definitivamente. O caminho prum país melhor é colocar todas as crianças pra ficarem eretas de frente prum mastro e cantar de cor o hino. PRONTO ! Basta elas fazerem isso que elas, num encanto só, passaram a serem educadas, não mecherão nas coisas dos outros, não falarão mais mentiras, respeitarão qualquer ser humano, nunca vão explorar o outro, jamais vão agredir alguém e não tentarão corromper um agente publico, nem deixarão serem corrompidos de forma alguma. ACHARAM A SOLUÇÃO PRA UM PAÍS MELHOR : Hastear uma bandeira inocente e memorizar uma música ufanista.

A Patriota 14 de novembro de 2018, 22:44h - 22:44

Cara…onde vc não entende que o Brasil precisa rever seus valores? Principalmente e imediatamente na educação. O povo colocou viseira de burro e só olha o q o PT quer. Temos pessoas ignorantes…diria q são até burras…q como VC fica querendo dar lição de moral…não sabe escrever direito…não respeita os símbolos nacional…Bandeira não é pedaço de pano e se bobear nem mesmo trabalha…se vc é aluno da UFf…peloamordeus…volta pra alfabetização…ahhhh…se nao é mais aluno…procure urgente uma escolinha pra melhorar teu português. É mexer…com X e nao CH…burrinhometidoaintelectualesquerdopata

Gabriel 14 de novembro de 2018, 23:33h - 23:33

Quem está afirmando essa bobagem é você rsrsrs! Uma verborragia monumental, a propósito.

O ato em si foi somente para demonstrar respeito à nação e aos símbolos nacionais. Nada de esquisito! As pessoas que o fizeram apenas estão colocando para fora seu sentimento de esperança em dias melhores. E esperança não deve morrer nunca! Tiraram-nos o orgulho do nosso país e nossa cultura.

Pedrosa 15 de novembro de 2018, 10:52h - 10:52

Isso eh o início da cidadania, do patriotismo, sem moral e sem civilidade a população vem vivendo há vários anos, e olha aonde chegou, e digo mais, ninguém foi colocado lá a força

Luiz 15 de novembro de 2018, 11:09h - 11:09

Esse pano q vc está falando é a bandeira do pais q vc vive..e torço muito para os idiotas igual a vc q não idolatram a bandeira de seu pais..o hino de seu pais ( tenho absoluta certeza q vc desconhece) sejam colocados em uma ” universidade ” é tenham q todo dia hastear a bandeira e cantar o hino nacional..talvez assim idiotas igual a vc passem a amar seu país.

Patriota 14 de novembro de 2018, 19:22h - 19:22

Protestar contra o próprio país! !! Sem noção. Vai pagar uma faculdade particular se não está satisfeito.

Sensato 15 de novembro de 2018, 17:30h - 17:30

Meu amigo, patriota, não protestamos contra o país, mas contra o direcionamento ideológico que foi dado ao evento. Inúmeros alunos queriam participar e não o fizeram porque o organizador é um oportunista que quis fazer da solenidade palanque do PSL.

Roberto 14 de novembro de 2018, 19:20h - 19:20

O ultra-conservador bisneto da Princesa Isabel que se acha o sucessor de D. Pedro II, e também apoia o ex-capitão, não deve estar gostando nada dessas comemorações da Proclamação da República.
Aliás o povo só lembra disso porque é feriado, quando é num domingo quase ninguém fala nisso.

VAI VENDO 14 de novembro de 2018, 17:52h - 17:52

Evento que devia ter a iniciativa do reitor da unidade.

Eles estão é celebrando mais um dos 129 anos de república implantada pelo Deodoro da Fonseca que deu o golpe no Brasil Império, cuja constituição foi interrompida depois de 65 anos. 129 anos de república que nunca deu e nunca dará certo neste país.

Enquanto isso a Inglaterra que era igual ao Brasil Império em poder e na economia, seguiu e segue evoluindo.

Gabriel 14 de novembro de 2018, 18:39h - 18:39

Não era para comemorar a Proclamação da República golpista que estavam convidando.

Pelo menos no papel estava escrito que a “cerimônia marca o início de uma nova era na história nacional onde o patriotismo começa a renascer no seio social, aflorando junto com o respeito aos valores morais e éticos, bem como o respeito aos símbolos nacionais.”

Penso ter muito mais a ver com o momento político nacional. Mas independente do motivo, está ótimo! É bom ver um ato de respeito à pátria.

VAI VENDO 14 de novembro de 2018, 22:52h - 22:52

Gabriel

No Brasil ainda temos 47 milhões de petistas fanáticos e esquerdistas que votaram no Haddad. Só em VR eles são mais de 80 mil.

Esse povo não vai para a Venezuela pq lá é uma ditadura comunista, não tem emprego e nem comida. Penso ser complicado achar que mudamos alguma coisa. Se cuide!

Gabriel 15 de novembro de 2018, 12:47h - 12:47

O importante é acabar a censura existente nas universidades. E esse ato cívico acabou me dando uma certa esperança. Sobretudo pelo lugar em que foi feito!

No mais, um abraço!

Gabriel 14 de novembro de 2018, 17:50h - 17:50

É a nova era hahahaha… pena que escolheram um horário muito ruim. Podiam ter feito de manhã.

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