Rio de Janeiro – A atriz Nicette Bruno é mais uma vítima fatal da Covid-19 durante a pandemia. Ela morreu aos 87 anos, na manhã deste domingo (20), na Casa de Saúde São José, no Humaitá, Zona Sul do Rio de Janeiro. Ela estava internada com Covid-19 na UTI desde o dia 26 de novembro.
O boletim médico divulgado neste domingo destacou que o estado de saúde da atriz era considerado muito grave. Ela estava sedada e dependente de ventilação mecânica. A morte foi confirmada pelo hospital por volta das 13h20.
– A Casa de Saúde São José informa que a atriz Nicette Bruno, que estava internada no hospital desde 26 de novembro de 2020, faleceu hoje, às 11h40, devido a complicações decorrentes da Covid-19. O hospital se solidariza com a família neste momento – destacou o hospital em nota.
Nicette
Nicette nasceu em Niterói, no dia 07 de janeiro de 1933. Começou a carreira ainda pequena, aos quatro anos, em um programa infantil na Rádio Guanabara.
Aos nove anos de idade, tomou gosto pelo teatro ao ingressar no grupo da ACM (Associação Cristã de Moços). Depois disso, passou pelo Teatro Universitário e pelo Teatro do Estudante, criado pelo ator Paschoal Carlos Magno.
Aos 14 anos, já era atriz profissional na Companhia Dulcina-Odilon, da atriz Dulcina de Morais, na qual estreou na peça “A filha de Iório”. Pela atuação como Ornela, recebeu prêmio como atriz revelação da Associação Brasileira de Críticas Teatrais.
A paixão pelo teatro também teve reflexo na vida pessoal. Aos 19 anos, conheceu Paulo Goulart, com quem compartilhou quase 60 anos de casamento, ao contracenar com o ator na peça “Senhorita Minha Mãe”, no Teatro de Alumínio, futuro Paço Municipal, em São Paulo.
Em 1950, com a estreia da TV Tupi, participou de recitais e de teleteatros. Na emissora, atuou na primeira adaptação do “Sítio do Picapau Amarelo”, exibida entre 1952 e 1962. Anos depois, estrelaria uma segunda versão da obra de Monteiro Lobato, produzida pela Globo entre 2001 e 2004, como Dona Benta.
Após trabalho na TV Continental com Paulo Goulart, estreou em sua primeira novela com “Os fantoches”, em 1967, na TV Excelsior.
Voltou então à Tupi para grandes sucessos, como “Meu pé de laranja lima” (1970), “Éramos seis” (1977) e “Como salvar meu casamento” (1979) – inacabada, a novela foi a última da extinta emissora.
Nicette foi para a Globo em 1981 após convite do diretor e ator Fabio Sabag para fazer parte do elenco do seriado “Obrigado, doutor” como a freira Júlia, auxiliar do protagonista interpretado por Francisco Cuoco.
Na emissora, sua primeira novela foi “Sétimo Sentido” (1982), de Janete Clair. Na obra, deu vida a Sara Mendes, mãe da paranormal de Regina Duarte.
Depois, esteve em “Louco Amor” (1983), de Gilberto Braga, na qual interpretava a cozinheira Isolda.
Ao longo dos anos, integrou elencos de novelas como “Selva de Pedra” (1986), “Rainha da Sucata” (1990) e “Mulheres de areia” (1993).
Em 1997, interpretou sua primeira vilã em novelas da Globo, a malvada Úrsula, em “O amor está no ar”.
Depois de anos no novo “Sítio do Picapau Amarelo”, voltou a novelas em 2005 como a Ofélia de “Alma Gêmea”, de Walcyr Carrasco. Depois, esteve em outra obra do autor, “Sete pecados” (2007), como Juju, grande amor do personagem de Ary Fontoura.
Nos últimos anos, passou por novelas como “A vida da gente” (2011), “Salve Jorge” (2012), “Joia Rara” (2013), “I love Paraisópolis” (2015) e “Pega Pega” (2017).
Em 2020, foi homenageada na versão da Globo de “Éramos seis” ao interpretar madre Joana, uma freira que na reta final encontrava Lola (Gloria Pires), personagem que deu vida na original da TV Tupi.
8 comments
É lamentável a morte desta Atriz talentosa, meus sentimentos aos familiares. Agora usar da dor da família para causar pânico na população é brincadeira, a globo bate o record da canalhice por audiência .
Você está é apavorado(a) com medo de morrer. Procure se informar melhor, essa doença não existe.
Estamos vivendo uma enorme e bilionária campanha dos laboratórios farmacêuticos.
Todos os poderosos do planeta com o objetivo de dominar o povão “gado” e garantir suas fortunas, que por sinal cresceram com a pandemia.
Mais um zapeiro…
Todo esse “teatro de horror” contra a população é uma enorme covardia!
Não existe nada de pandemia. Se assim fosse, por que não há campanha para controle das doenças cardiovasculares que mata mais do que a Covid.
Agora são os artistas (somente da Globo) que estão frequentemente na tela dizendo que contraíram a doença. O povo precisa deixar de ser “gado” e perder o medo de morrer.
Então quer dizer que pandemia de gripe não existe, mas pandemia de doenças cardiovasculares sim?
Oh meu pai…
É muita morte!
MEUS PÊSAMES!
Precisamos de vacina para todos urgentemente.
Enquanto a vacina não chega, usem mascara, passem Natal e réveillon só com as pessoas que moram com você.
Peçam delivery.
E quem não está cumprindo protocolo , distanciamento e não está usando máscara respeite quem está.
Não fique visitando os outros!
Na Europa: comércio fechado. Variante do vírus fecha fronteiras. Vacina já sendo aplicada.
No Brasil: cerveja gelada, festas por toda parte, menor índice de isolamento e o Presidente sem pressa para a vacina.
Precisa desenhar ou já podemos antecipar o caos que virá pela frente?
Se com atendimento médico está assim, imagine sem, pois se muitos se infectarem ao mesmo tempo não haverá vaga em UTI pública ou privada.
No último dia 1º, a atriz Beth Goulart, filha da também atriz Nicette Bruno, de 87 anos, contou como a mãe foi infectada.
“Nós moramos no mesmo condomínio. Mamãe tem a casa dela e eu a minha.
Estou sempre com ela, somos muito ligadas, fazemos aulas juntas.
E ela ficou nesses 10 meses totalmente protegida, numa redoma.
Mas às vezes acontecem coisas que saem do controle.
Semana passada, ela recebeu a visita de um parente e ele não sabia que estava infectado e, infelizmente, transmitiu o vírus para ela”,
Nicette morreu neste domingo (20), depois de dias internada com Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, que também desenvolveu uma pneumonia, e a atriz não resistiu.
Qual e a fonte dessa informação ??
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