Advogado diz que polícia mineira impediu que ele chamasse a OAB e reteve seus documentos

by Diário do Vale
Problema: Gelson e Tânia afirmam que falta de documentos que polícia mineira reteve os impede de trabalhar (Foto: Paulo Dimas)

Problema: Gelson e Tânia afirmam que falta de documentos que polícia mineira reteve os impede de trabalhar (Foto: Paulo Dimas)

Volta Redonda – O advogado Gelson Monteiro da Silva e sua sócia Tânia Maria Delfino afirmaram, em entrevista ao DIÁRIO DO VALE, que foram impedidos pela polícia de Minas Gerais de entrarem em contato com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) quando foram detidos, suspeitos de estelionato, em Santa Rita de Jacutinga. A dupla afirmou ainda que seus pertences foram retidos e até hoje estão sem documentos, celulares e processos que se encontravam no carro em que estavam.

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Segundo Gelson, entrar em contato com a OAB é um direito de qualquer advogado ao ser detido, e os policiais impediram que ele fizesse isso.

— Eles disseram que a OAB não poderia ajudar em nada, e nos arrumaram um advogado qualquer, que conseguiu um alvará de soltura depois que ficamos quatro dias detidos. Quando saímos, eles não nos devolveram nenhum de nossos pertences, como celulares, pastas com documentos e processos e documentos pessoais. Eu, advogando em causa própria, e com procuração da Tânia, entrei com um pedido na Justiça de Minas Gerais para que nossos pertences fossem devolvidos, mas ainda não tive resposta – disse Gelson.

Dupla foi detida por causa de carro

De acordo com Gelson e Tânia, o motivo inicial para a detenção deles não foi a acusação de estelionato. Gelson afirma que o que motivou a detenção, inicialmente, foi um problema na documentação do carro que eles usaram na viagem que fizeram a Minas Gerais:
— Fomos a Minas Gerais, no meu carro, com o objetivo de conquistar novos clientes. Passamos primeiro em Santa Isabel e depois fomos a Santa Rita de Jacutinga. Visitamos duas lojas lá e quando estávamos saindo da segunda, fomos cercados por policiais, que nos abordaram já de arma em punho e nos levaram ao DPO, onde fizeram um “pente-fino” na documentação do carro. Já estávamos para sair, já que nada havia sido encontrado de irregular com nossos nomes, quando um dos policiais encontrou uma irregularidade no carro. Eles então reviraram todo o carro e encontraram as credenciais falsas da Receita Federal, que foram feitas por um amigo, como forma de brincadeira. É uma falsificação grosseira, que não foi mostrada para ninguém nem usada sob qualquer pretexto. Elas estavam no porta-luvas do carro e íamos jogar aquilo fora — contam.

Supostas vítimas deram linguiça e vassoura à dupla

Gelson e Tânia foram a Minas Gerais em busca de clientes para o escritório de advocacia em que são sócios. Segundo eles, as acusações de que são alvo surgiram em consequência de um mal-entendido.

—Trabalhamos com processos em que conseguimos reduções significativas de valores de dívidas dos clientes com a Receita Federal, e abordamos os clientes em potencial perguntando se eles têm algum tipo de dívida com esse órgão. Falamos que trabalhamos com auditoria fiscal e não na auditoria fiscal. Em Santa Rita de Jacutinga, fomos primeiro a uma loja que é uma mistura de açougue e mercearia. Quando estávamos saindo, vi um tipo de linguiça de que gosto muito e perguntei, a título de brincadeira, se o comerciante não dos daria um pouco da linguiça como cortesia. Surpreendentemente, ganhamos um quilo cada um. Estávamos para vir embora quando vimos outra loja grande. Quando estava saindo, vi uma vassoura e repeti a brincadeira da cortesia. O comerciante nos deu a vassoura de presente — conta Gelson.

O advogado afirma que alguém ouviu as conversas deles com os clientes em potencial e os denunciou à polícia, mas os agentes o abordaram para verificar a documentação do carro:

“Eles acharam estranho porque os carros da Receita Federal são brancos e o meu é prata. Daí foram ver os documentos, o que acabou causando o problema”, disse.

— Em nenhum momento houve qualquer ato ilegal de nossa parte. Não nos apresentamos a ninguém como fiscais da Receita Federal. As coisas que ganhamos são insignificâncias dadas como cortesia, e suspeito que os lojistas se sentiram pressionados a apresentarem queixa contra nós — disse.

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18 comments

licantropo 31 de março de 2016, 14:57h - 14:57
roceiro 18 de março de 2016, 13:54h - 13:54

Tá todo mundo ganhando presente, linguiça, vassoura, triplex, sitio…

Shang Tsung 18 de março de 2016, 10:47h - 10:47

Meu irmão!!! Que desculpa mais fajuta!! Nem criança de 10 anos inventaria uma desculpa tão fraca..
É muito cara de pau. Advogado ??? Se não consegue defender a si próprio, imagino como sofrem seus clientes…

JACK 18 de março de 2016, 03:03h - 03:03

MEU NOME JACK, ME PERDOA AS OPNIÃO DESSAS PESSOAS QUE GOSTAM DE VER A DESGRAÇA DOS OUTROS , APOSTO QUE DEVAM SEREM PIORES DO QUE ELES DEVAM OLHAR PARA ATRAZ AQUI NIGUÉM É SANTO, DEVE HAVER MAIS RESPEITO PELO SER HUMANO, QUEM NÃO ERRA, SE VIERAM A ESTE JORNAL PARA SE DEFENDEREM, PORQUE, NA REALIDADE DEVA EXISTIR ALGUMA VERDADE E AINDA QUEM SOMOS NÓS PARA JULGAR ALGUÉM, POR OUTRO LADO EU CONHEÇO A POLICIA MINEIRA NÃO VALEM NADA, GOSTAM MUITO DE APARECEREM AINDA MAIS QUANDO A CIDADE É PEQUENA E SE ELES DEVEM SÓ A JUSTIÇA PODE DAR O VEREDITO.

charle 18 de março de 2016, 10:07h - 10:07

kkkkkkkkkkk
” a policia mineira não valem nada”. ” quem somos nós para julgar alguém” kkkkkk além de incoerente, aprende a escrever antes de defender bandido, assim fica difícil te levar a sério kkkkkkk

PERITO 18 de março de 2016, 10:12h - 10:12

QUEM DEFENDE BANDIDO:
-BANDIDO
-PARENTE DE BANDIDO
-AMIGO DE BANDIDO
-QUEM GOSTA DE BANDIDO
-QUEM ANDA ERRADO

gilberto 18 de março de 2016, 11:21h - 11:21

SE A POLÍCIA MINEIRA NÃO VALE NADA, IMAGINA GENTE ANDANDO C CARTEIRA FALSA…….

Alvaro f Silva 18 de março de 2016, 15:28h - 15:28

Jack, pelo amor dos seus filhinhos, nao escreva mais. E vexatório.

michelle 17 de março de 2016, 20:41h - 20:41

Que vergonha, ridículo, que explicação mais fajuta…

rafa 17 de março de 2016, 17:46h - 17:46

Ok são pessoas que trabalham com receita federal e não na receita federal. Mas tem carteirinha da receita federal falsificada.
Faltou o Sargento Mário da um pau neles.
E faltou os Falrenes do açougue fazerem oque eles fazem de melhor.

Papai Noel 17 de março de 2016, 13:13h - 13:13

Ta bom acreditei !!!!!!!!!!

Eu mesmo 17 de março de 2016, 12:12h - 12:12

Ah tá… contos da Carochinha…

gilberto 17 de março de 2016, 11:55h - 11:55

É MESMO É …………..HÁ COIIIIIIITADOS…………..

CARLOS 17 de março de 2016, 11:53h - 11:53

CREDENCIAS DA RECEITA FEDERAL FALSA DE BRINCADEIRINHA QUE IRIAM JOGAR FORA, MELHOR QUE ESTA SÓ O LULA E SUA TURMA.KKKKKKKK.

SRF 17 de março de 2016, 11:46h - 11:46

… a pinta do maluco não me convenceu…

licantropo 17 de março de 2016, 11:42h - 11:42

Como é que o DV publica uma patacoada dessas? Por favor, gente! Dar voz a um criminoso, contando historinhas descaradas!

De Freitas 17 de março de 2016, 11:12h - 11:12

Os mineiros são muito generosos mesmo senhor “adevogado”, já pensou que todos que passarem pelas cidades eles derem um agrado! O que seria dos pobres mineiros. Ridículo essa atitude e ainda vem com estorinha pra boi dormir. Serviço de advocacia agora é a domicílio!……mentirosos!

Pimpolho 17 de março de 2016, 10:46h - 10:46

Senta que lá vem história…

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