Colégio Getúlio Vargas realiza a 1ª Bienal do Livro em Volta Redonda

by Diário do Vale
Bienal do Livro acontecerá no Getúlio Vargas, em Volta Redonda (foto: ACS)

Bienal do Livro acontecerá no Getúlio Vargas, em Volta Redonda (foto: ACS)

Volta Redonda –   Um grupo de professores do Colégio Getulio Vargas, da Fevre (Fundação Educacional de Volta Redonda) lançou uma nova ideia para incentivar a leitura entre os alunos: na quarta-feira (14), o Colégio Getúlio Vargas, recebe a 1ª Bienal do Livro, com o tema “CGV, escola que lê”. O evento – que será de 15h às 17h, no pátio do colégio, localizado no bairro Laranjal – terá até mesmo uma moeda própria, o “cgv”, que será utilizado na aquisição dos livros. De acordo com um dos coordenadores do projeto, o professor de História Luiz Carlos Andrade Dias, conhecido entre os alunos como o professor Kaká, os alunos conseguem o “cvg” trazendo livros que estão guardados em casa.

– O projeto terá um custo zero para todos. O objetivo é incentivar a leitura entre os estudantes. Fizemos uma campanha de arrecadação de livros e cada aluno trouxe de casa um livro que estava guardado, em troca recebeu o dinheiro equivalente a 1 cgv até 5 cgv, chegando até a 15 cgv, de acordo com a importância literária da obra – explicou Kaká, que é diretor adjunto do Colégio Getúlio Vargas.

Ele acrescentou que os créditos serão usados pelos alunos na aquisição dos livros. “Quanto mais créditos, mais livros os alunos podem adquirir”, disse.

Kaká avaliou que a Bienal já é um sucesso, porque vem despertando o interesse dos professores, alunos e direção da escola.

“A meta principal é o incentivo a leitura, principalmente de autores da literatura brasileira, mas também de autores estrangeiros”, disse.

O professor explicou ainda que o cgv é um papel impresso com a efígie do ex-presidente Getúlio Vargas, que dá nome à escola, e foi feito com fotocópias, inspirado no filme “O homem que copiava”, que conta a história de um operador de fotocopiadora, vivido pelo ator Lázaro Ramos, que produzia dinheiro falso na copiadora.

De acordo com Kaká, vários professores também fizeram doação de livros. “Recebemos várias caixas com livros, que estão sendo cadastrados para a Bienal do CGV, que receberá doação até a véspera do evento”. No seu caso pessoal, o professor Kaká disse que já tem 92 cgv, créditos que pretende dividir com alguns alunos que não trouxeram livros. “Assim eles poderão ‘comprar’ algum livro”, salientou.

Exposição

A professora Ana de Nigris, de Ciências, afirmou que quatro tendas serão armadas no pátio da escola, onde os livros ficarão expostos, além de um painel com os personagens que representam a família da série de livros Diário de Um Banana, com a temática da Bienal – CGV, a escola que lê – e espaço para a colocação de fotos dos alunos. Durante o evento também será realizado um “Soletrando” com os alunos. A Bienal marca ainda a passagem do Dia do Professor, no dia 15 de outubro.

De acordo com os organizadores, devem participar da 1ª Bienal do Livro do Colégio Getúlio Vargas cerca de 500 alunos, de 17 turmas da tarde, entre 11 e 16 anos, do 6º, 7º e 8º período do ensino fundamental II. Atualmente, nos três turnos, o Colégio Getúlio Vargas atende cerca de 1,4 mil estudantes.

Livros

O diretor geral do Colégio Getúlio Vargas, Waldyr Leonel Bedê, se mostrou entusiasmado com a iniciativa da Bienal e já vê sucesso no projeto pela motivação que despertou nos alunos.

“O grande objetivo é despertar no estudante o gosto pela leitura e a partir daí, descobrindo o seu interesse por livros, ele terá um universo de conhecimentos para a vida, ganhando novos valores e novos conhecimentos. Como disse Monteiro Lobato, um país se faz com homens e livros. Eles (organizadores) têm o nosso total apoio na iniciativa, meu, da direção da Fundação, da equipe pedagógica, dos professores de Língua Portuguesa”, salientou.

Até agora, já foram angariados cerca de 500 exemplares de livros, entre literatura infantil, histórias em quadrinhos, e clássicos da Literatura, de autores como George Orwell, Machado de Assis, Machado de Assis, Augusto Cury, Castro Alves, Jorge Amado, Talita Rebouças, e outros.

O professor Kaká disse que a realização da bienal é apenas o primeiro passo.

– Dependendo dos resultados das doações, poderemos fazer uma segunda bienal no próximo ano. Agradeço a todos que estão juntos conosco nessa iniciativa – afirmou

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