Sindicatos da região entregam pauta e começam a negociar com a CSN

by Vivian Costa e Silva

Volta Redonda – A CSN recebeu nesta terça (6) a pauta dos sindicatos que reúnem trabalhadores da região visando a campanha salarial de 2023. A pauta foi recebida pela Gerente Regional de Gente e Gestão, Ana Paula Gonçalves, e pelo Gerente Jurídico, Fernando Carlos Pinheiro Cardoso, que já receberam também a solicitação de uma prévia para negociações, no período da tarde desta quarta-feira, dia 7. A CSN ainda não confirmou a reunião. Os sindicatos participantes são os dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, dos Vigilantes do Sul Fluminense e dos Engenheiros de Volta Redonda.

A entrega supera o impasse que envolvia a recusa da CSN em negociar com sindicatos cujos integrantes atuam para empresas diferentes, embora pertencentes ao grupo: a CSN Mineração, que emprega filiados ao Metabase, e a Sepetiba Tecon, onde trabalham integrantes dos sindicatos dos Portuários do Rio e dos Engenheiros do Rio.

A reunião prevista para esta quarta deverá ser o que os negociadores chamam de “entendimento de pauta”, quando as cláusulas são explicadas para a empresa, que apenas ouve, sem apresentar alguma contraproposta.

 

Negociações avançadas

Enquanto as negociações da CSN Siderurgia em Volta Redonda estão começando, a CSN Porto Real, que negocia com a Federação Estadual dos Metalúrgicos, e a CSN Cimentos, que negocia com o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Sul Fluminense, apresentaram a chamada “proposta final”, quando a empresa afirma ter atingido o máximo do que pode ser ofertado em acordo.

A empresa oferece 4,5% de reajuste para trabalhadores que têm salários de até R$ 5 mil mensais, incluindo técnicos e supervisores (mesmo que recebam acima desse limite) e 3% de reajuste a quem ganha mais que R$ 5 mil mensais; abono de 1,53 salário para o pessoal operacional, reajuste de 100% no valor do cartão alimentação, que passa a ser de R$ 1.000 mensais, renovação dos termos atuais do banco de horas, com compensação em parcela única de R$ 900 no cartão alimentação e reajuste do auxílio-creche para R$ 677 mensais, correspondente à variação do INPC. A CSN oferece ainda kit escolar no valor de R$ 203,50, também reajustado pelo INPC. As cláusulas de acordos anteriores serão mantidas.

Em Arcos, os trabalhadores da CSN Cimentos aprovaram, com 92% dos votos, a proposta final da CSN. Em Casa de Pedra, os trabalhadores da CSN Mineração que pertencem ao Sintec aprovaram a proposta por um índice ainda mais elevado, de 98%.

 

 

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