Médicos do Vita alertam para o caos na saúde com o fechamento do hospital

by Diário do Vale

Em nota enviada pelas redes sociais médicos e profissionais alertam para coas na saúde. (crédito Paulo Dimas)

Volta Redonda – Funcionários da CSN e conveniados à rede Vita receberam, pelas redes sociais, nota emitida por médicos e profissionais da unidade hospitalar. No texto a equipe demostra preocupações com o fechamento do hospital anunciado para o próximo dia 25.

“Nós, médicos e funcionários lembramos que se trata da maior unidade hospitalar da região Sul Fluminense, bem equipada, com excelentes profissionais em todos os setores, capacitados a atuar de forma firme e segura, treinados a atendimentos mais complexos, nível 3 em excelência, o primeiro do Estado do RJ, a conseguir esta classificação e vai fechar”, ressalta o texto.

O comunicado segue lembrando que o desempenho do hospital e relaciona atendimentos executados. E mais: um alerta de que o fechamento da unidade vai provocar um caos, não só na cidade de Volta Redonda, mas em toda a região”, segue a nota, apresentando um balanço dos serviços executados pela unidade no ano passado.

De acordo com o comunicado em 2017 foram realizadas: Cirurgias cardíacas , angioplastias, implantes de marca-passo e outros procedimentos. O Vita, de acordo com a nota, realizou  2.206, atendimentos pelo convênio, somando média mensal de 184. O comunicado mostra ainda que os atendimentos através do SUS (Sistema Único de Saúde), somaram  976, com média mensal de 81; o Pronto Socorro, fechou com 92.062, média mensal de  7.670.

Já os atendimentos nos ambulatórios, de acordo com o comunicado foram de 144.000, média mensal de 12.000; além de cirurgias, internações em UTI adulto (com taxa de ocupação de 100% ), UTI néo natal e pediátrica com taxa de ocupação também em 100%, tratamentos para pacientes oncológicos ( quimioterapia), que foram, e acordo com a nota realizada em centenas!!!

O comunicado informa ainda que a capacidade instalada do Vita é de 126 leitos, com 76 cuidados não críticos; 50 cuidados críticos; 300 médicos credenciados; 450 empregos diretos e 250 empregos indiretos. Por fim o comunicado faz um apelo: “Estamos pedindo apoio! Muitas vidas foram salvas neste hospital, muitas vidas chegaram a este mundo neste hospital, melhoria de qualidade de vida de milhares de pacientes foi conseguida com a aplicação de nossos conhecimentos e nossa dedicação”.

E segue: “Críticas recebemos? Claro que sim. E todas são checadas, todas são revistas e reuniões feitas para traçar planos de ação para que não ocorram os possíveis motivos da reclamação. Não vamos ficar inertes, não podemos aceitar que muitas vidas serão perdidas, somos  da área de saúde, não podemos deixar isso acontecer. Queremos trabalhar! Nos deixem trabalhar! Nos deixem fazer o que nos propomos a fazer há décadas!! Dar a melhor assistência a quem nos procura”.

O comunicado termina com a mesma citação utilizada pela Rede Vita informando sobre as datas de fechamento da unidade:

” A vitória vem para quem luta.

O milagre vem para quem tem fé.

E a recompensa vem para quem confia. ”

Hipócrates 460-377 a.c.

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13 comments

Smilodon Tacinus - O Emir Cicutiano 4 de maio de 2018, 20:08h - 20:08

Estranho seria perder o emprego e ainda bater palmas… Médico nunca tem um só emprego, sempre consegue onde trabalhar, mas para o pessoal de apoio o prognóstico nunca é bom nesses casos…

Doideira 4 de maio de 2018, 21:40h - 21:40

Vc é possível Alfatah?

Chorão 4 de maio de 2018, 17:35h - 17:35

Paga o aluguel que tá tudo certo!!

João Diniz 4 de maio de 2018, 16:39h - 16:39

Coma a palavra o prefeito Samuca! Omisso!

Smilodon Tacinus - O Emir Cicutiano 4 de maio de 2018, 18:25h - 18:25

O que vc quer que ele faça? É igual o blasfemo bradando aos céus por Deus não segurar a mão do criminoso…

Eleitor 4 de maio de 2018, 10:37h - 10:37

Pois é! Isso tinha que ser visto, quando do lançamento do edital de privatização da csn, agora já esta tudo vendido, não adianta chorar, com a palavra as NULIDADES eleitas em volta redonda. Que como sempre não fazem nada.

Euzinho 4 de maio de 2018, 10:22h - 10:22

Governador Pezão.
Bem comum é maior que interesses particulares, princípio básico de direito.
Pezão, a mudança de administração tem que ser feita de maneira que não prejudique a população.
Samuca cadê você?
Na hora de intervirem em favor da CSN no caso em que o Ministério Público quis punir a CSN por não cumprir leis ambientais todo mundo apareceu.
Agora é hora de intervirem em benefício da população.
Se a CSN não pode parar o hospital também não pode.

Sul Flu 5 de maio de 2018, 06:44h - 06:44

Pezão, kkkkkkkk
Esse já era!!!
Em 2019, vai voltar pra roça!!!! de onde não devia ter saído!!!

bitola 4 de maio de 2018, 10:14h - 10:14

Culpa do Fernando Henrique Cardoso, que vendeu a CSN para um ” ganancioso” membro familiar, que ainda se gabava de ter comprado a usina e ganho uma cidade.
Detalhe. Ele comprou a usina sem dar um tostao. Como pode?

Para presidente?… faca como sempre “nao pense” e Vote no Bitola que a “coisa,” rola sem demora.

Honestidade 4 de maio de 2018, 17:16h - 17:16

Ela foi vendida no governo Itamar Franco logo depois do governo colllor de merda

Alguém 4 de maio de 2018, 10:14h - 10:14

ARTIGOS TEXTO SELECIONADO PELOS EDITORES

4

    11) PRIMAZIA DO BEM COMUM SOBRE O BEM PARTICULAR

Compreendido o que seja bem comum, bem particular, interesse privado e interesse público, passamos a tirar as conseqüências teóricas e práticas dessas noções. E a primeira delas diz respeito à relação entre bem comum e bem particular.

Se, por um lado, o bem comum é a potencialização do bem particular, por outro, tem primazia sobre o bem particular, pois o bem de muitos é melhor do que o bem de um só. Assim, se cada componente da comunidade é bom, o conjunto desses componentes é ótimo, uma vez que acresce ao bem particular de cada um a perfeição do conjunto. Isto porque, no bem do todo, está incluído o bem de cada uma das partes. Daí que se deva preferir o bem comum ao bem próprio. E daí também que, quando amamos o bem em toda a sua integralidade, é quando melhor nos amamos a nós mesmos.

Na verdade, ao se buscar o bem comum, busca-se necessária e conseqüentemente o próprio bem, pelo benefício que a parte recebe do todo. Daí que “todas as coisas singulares amam mais o bem de sua espécie que seu bem singular”.

O bem comum está, portanto, para permitir aos indivíduos a consecução de seus bens particulares, mas é superior a estes: o bem particular de um indivíduo não pode ser buscado em detrimento do bem comum da sociedade.

Nesse sentido, a discussão que se trava sobre as hipóteses de intervenção estatal nas relações coletivas de trabalho é interessante. No Direito Comparado, verifica-se que a maior parte dos países, para solução dos conflitos coletivos de trabalho, admitem aarbitragem voluntária como forma heterônoma de composição, a par da negociação coletiva autônoma das partes. No entanto, em face de greves em serviços essenciais, países como a Espanha, Itália, Chile, Colômbia e Venezuela admitem a arbitragem obrigatória como fórmula última para superação do impasse, quando o acirramento do conflito não permite uma solução de auto-composição. Já o Brasil, Austrália, México, Peru e Venezuela são os países que contemplam um poder normativo ao Judiciário, em matéria de conflitos coletivos de trabalho, para solucionarem os dissídios, estabelecendo normas e condições de trabalho não previstas em lei.

Quando, no Brasil, se discute, na Reforma Judiciário, a limitação do poder normativo da Justiça do Trabalho, ponto que se tornou pacífico é o de que esse poder deve ser mantido para solução das greves em serviços essenciais quando afetado o interesse público. A própria lei de greve brasileira exige a manutenção de um percentual mínimo de empregados trabalhando, para o atendimento às necessidades inadiáveis da população, quando se tratar de greve em serviço essencial. Ou seja, os empregados têm o direito de greve, mas não é um direito absoluto, uma vez que o interesse coletivo não pode conflitar como interesse público, que é mais abrangente: a sociedade não pode ficar como refém de trabalhadores grevistas, para obterem melhores condições de trabalho.

liberdade e propriedade 4 de maio de 2018, 10:09h - 10:09

A oferta sempre se adapta a demanda. Disse também um poeta, “o artista vai onde o povo está”, não só artista como todo tipo de prestador de serviços.

Bicho Grilo 4 de maio de 2018, 14:00h - 14:00

Falou falou e não capitei vossa mensagem…

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