Angra dos Reis – O Projeto Coral-Sol, do BrBio – Instituto Brasileiro de Biodiversidade, promove neste fim de semana (16 e 17 de setembro) a campanha De olho no Coral-Sol, em parceria com a Operadora Ocean Divers, na Ilha Grande. A atividade tem como objetivo sensibilizar mergulhadores e operadoras de mergulho para o problema da bioinvasão do coral-sol e a importância da conservação da biodiversidade marinha.
A programação inclui palestra sobre o bioinvasor e mergulho com direito à remoção destes organismos. O Projeto Coral-Sol tem apoio de recursos recorrentes do Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta firmado pela Chevron Brasil com o Ministério Público Federal com implementação do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade – FUNBIO.
– Nós queremos inserir a sociedade no Projeto Coral-Sol e levar o tema sobre a bioinvasão e conservação marinha para o cotidiano das pessoas. Os praticantes de mergulho são os “olhos” do projeto debaixo d´água e nos ajudam a registrar novas ocorrências e sua alarmante expansão – comenta Elianne Omena, coordenadora da nova fase do Projeto Coral-Sol.
Entre os dias 18 a 24 deste mês, a equipe de pesquisa do BrBio desenvolve a campanha de Monitoramento do Coral-Sol, nas ilhas da Baía da Ilha Grande. O monitoramento do coral-sol possibilita mapear os locais e a frequência em que ocorrem, bem como conhecer o efeito do coral invasor Tubastraea spp. sobre a fauna e flora marinha das regiões atingidas.
Sobre o projeto
O Projeto Coral-Sol nasceu em 2006 para enfrentar o crescente problema do coral-sol na costa brasileira. Sua missão é conservar a biodiversidade marinha brasileira através do controle do coral-sol, minimizando os seus impactos ambientais e socioeconômicos, promovendo a recuperação dos ecossistemas marinhos e a sustentabilidade ecológica, econômica e social das regiões afetadas.
O Projeto Coral-Sol (PCS) é pioneiro no combate da bioinvasão marinha no Brasil. Em parceria com as universidades, instituições governamentais públicas federais, estaduais, municipais, iniciativas privadas e a sociedade civil, em especial a comunidade da Ilha Grande, região mais afetada pelo problema.