Volta Redonda- As cores do arco-íris da bandeira LGTB invadiram a Avenida Amaral Peixoto, no Centro de Volta Redonda, na tarde deste domingo (21), onde foi realizada a 4ª Parada do Orgulho LGBT, com o tema “A LGBTfobia mata. Seu voto vale sua vida”. De acordo com um dos organizadores do evento, Fábio Fernandes, duas mil pessoas participaram da Parada Gay que tem por objetivo lutar pelos direitos mostrando a visibilidade do movimento LGBT. A concentração aconteceu no Posto JK, e em seguida os participantes desfilaram por toda a extensão da avenida encerrando o trajeto na Rua Major Águiar.
A grande atração da festa foi Lia Clark, que interpreta o hit “Trava-Trava”. A abertura ficou por conta de Mariana Fracornel, de Volta Redonda, e ainda teve a participação de 15 DJs agitando o evento que foi totalmente gratuito e contou com o apoio do poder público.
Segundo o presidente fundador do Volta Redonda Sem Homofobia, Natã Teixeira Amorim, além de festejar a diversidade, a 4ª Parada do Orgulho LGBT tem a finalidade de denunciar todo o preconceito que o grupo sofre.
– O objetivo do evento é promover não apenas uma festa da diversidade, mas um ato político mostrando toda a diversidade que existe e denunciando todo o preconceito que os LGBTs sofrem dentro de uma sociedade heteronormativa – disse.
O tema “A LGBTfobia mata. Seu voto vale sua vida” foi escolhido para alertar o grupo LGBT com a política. Segundo Natã Amorim, a população gay precisa de políticas públicas que abranjam o grupo.
– Vivemos um momento onde nós LGBTs não podemos mais aceitar políticas públicas voltadas só para a área da saúde. A população LGBT precisa de uma política pública integral de saúde, segurança, assistência social e educação. Precisamos estar nas pautas dos representantes da população. Existem mil e uma propostas durante as campanhas eleitorais, não podemos deixar de falar que o município de Volta Redonda vem avançando na discussão, mas precisamos avançar mais e esperamos que a próxima gestão eleita se comprometa com a pauta e garanta laicidade do estado – falou.
Natã Amorim explicou sobre o movimento Volta Redonda Sem Homofobia, que se tornou uma ONG (Organização Não Governamental), que luta pelos direitos do grupo LGBT, além de oferecer serviços gratuitos de assistência social, psicologia e jurídica.
– O Volta Redonda Sem Homofobia foi instituído um Movimento, mas depois vivemos a necessidade de nos tornar uma ONG que tem como objetivo promover a qualidade de vida, os direitos humanos e a cidadania da população LGBT e combate ao HIV/AIDS entre adolescentes e jovens – comentou, acrescentando que o movimento promove ações voltadas para o grupo durante todo o ano.
De acordo com Natã, o movimento promove ações como palestras, convivência e eventos que ocupam espaços públicos.
– Temos uma pauta forte na garantia de direitos e estamos em diálogo com os principais órgãos públicos da região. Temos um trabalho também voltado a população trans (travestis e transexuais) com orientação, tratamento hormonal e a luta pela garantia do nome social que temos assegurado um inquérito pelo MPF (Ministério Público Federal), em Volta Redonda para acompanhar o cumprimento, além de possuir um plantão de atendimento 24h para casos de LGBTfobia – explicou.
Segundo o relatório do Grupo Gay da Bahia (GGB), mais antiga entidade do gênero do Brasil, em 2015 foram mortos 318 gays em todo o país, deste total o documento aponta que 52% são gays, 37% travestis, 16% lésbicas e 10% bissexuais. Natã salientou que os números de homicídios e violência contra gays são alarmantes e o preconceito segue institucionalizado na população.
– Atualmente o Brasil apesar dos avanços e retrocessos que tivemos na pauta LGBT é o país que mais mata lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais do mundo e os números são alarmantes. O preconceito está institucionalizado, afinal, a maioria dos representantes do povo são pessoas totalmente conservadoras. Não queremos nada a mais e nada a menos que os direitos básicos garantidos pela constituição que é fundamento do nosso país promover o bem de todos independente de raça, cor, religião ou orientação sexual. Hoje em dia precisamos de políticas públicas de conscientização e sensibilização da população, a criminalização da LGBTfobia e a discussão de respeito a identidade de gênero – pontuou.
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19 comments
O fato de eu ser cristão não impede de eu respeitar e amar meus irmãos, independente de cor, de gênero.
Amemo-nos mais! Viva o amor!
Lembrem-se: “Nem todos amam as mesmas coisas”
Viva a Diversidade!
Ih a cornolandia ta saindo do armario kkkk
NO MEU TEMPO FUMAR ERA BONITO E DAR O C…,,ERA FEIO……:……HOJE FUMAR E FEIO E DAR C… É BONITO!!!!!!
Tudo ótimo!!!! Ficou dez. Votem em mim! Obrigado
Podem protestar a vontade mas, gnt vamos saber combinar roupas neh… essa bermudinha rosa com essa bota tá de doer os olhos !!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Meu Deus até quando vamos viver com essa bizarrice ??? já estou me sentindo estranho de mãos dadas com minha esposa ., SOCORRO PARE O MUNDO QUE EU QUERO DESCER ….
Vc já devia estar acostumado meu amigo “Tricolor”.
Romildo, se voces Fluminense e São Paulino não sabem o que está acontecendo
eu não conheço mais nada.
Entendi então pq não tinha ninguém em Barra Mansa, as ruas estavam todas vazias Barra Mansa entregue às moscas os barramansuinos tudo em Volta Redonda
Conforme o texto do historiador Eusébio, que cita Origenes o Apóstolo Pedro quando foi crucificado de cabeça para baixo disse essa celebre frase: ” O MUNDO ESTA VIRADO”
Conforme o texto do historiador indiano Atochaem Tú, que cita Dequatro em referência ao sacrifício de Priscila, a rainha de deserto, quando foi empalada disse a célebre frase: ” O MUNDO É VIADO”………..
Se fossem héteros fazendo sexo na rua seria crime de atentado ao pudor e seriam presos.
Não entendo por que eles podem fazer essa orgia publica e ninguém fala nada.
É como alguns dizem, você pode discordar de Deus e o mundo, menos deles, senão é crime.
Eles podem fazer o que bem entenderem com o que é deles, só não obriguem que todos concordem, isso sim é democracia.
Quando todos se respeitam, tudo vira festa.
Olha quantos barramansenses!
Que Deus tenha misericordia de todos nos…
Fim dos tempo!
De nós e do seu português. Amem!
Eu respeito mas nao aceito Manolo, saiii fora eu curto mulher!
Amém tem acento Pasquale.
Um evento muito bem organizado tratando de um tema de super importancia para os dias atuais.
Tudo muito lindo se nao fosse a falta de respeito de um casal de gays fazendo sexo as 21.30 em frente ao portao de minha residencia aqui na Major Aguiar. Pedi licença para o casal q estavam no auge do prazer para passar com meus filhos um de 2 anos e uma menina de 5 e a minha esposa para consegui entrar em ksa.
O que precisamos e de respeito de ambos os lados para vivermos em harmonia. E constrangedor eu chegar em ksa com a minha familia e me deparar com um rapaz com a calca arriada ate o joelho sendo penetrado por outro no portao da minha ksa.
Educadamente pedi licença e desculpas por interromper o momento de prazer do casal.
Vinte minutos depois eu saio de ksa para levar meu carro pra garagem e me deparo com 4 rapazes e 1 moca cheirando cocaina. Novamente eu peco licenca ao grupo para sair do meu portao.
Viva a democracia. Viva a liberdade.
Reitero que a Parada LGBT nada tem a ver com isso. Fui a rua aplaudir e apoiar o evento. O que me entristece e a falta de respeito de uma minoria que gera uma rejeicao de uma parte da sociedade.
Sou a favor de todo movimento em favor de um mundo melhor. Mas que nos respeitamos uns aos outros.
RESPEITO ACIMA DE TUDO
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