Educação: artigo dos professores do UniFOA é premiado

Artigo é sobre o uso da inteligência artificial como ferramenta pedagógica

by Mayra Gomes

Volta Redonda – Os professores do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) foram premiados pelo artigo que produziram sobre inteligência artificial no ambiente educacional. O artigo intitulado “Perspectiva docente sobre capacitação em inteligência artificial: Uso do Chat GPT como ferramenta pedagógica” recebeu a certificação no X Fórum Internacional de Inovação Acadêmica, organizado de forma online pela Sthem.

Os textos, elaborados através da parceria do centro acadêmico com o consórcio Sthem Brasil, tiveram como objetivo elaborar projetos voltados para o desenvolvimento da sociedade e da educação. Além disso, buscavam compreender o pensamento dos docentes sobre a utilização da IA como ferramenta pedagógica e demonstrar como essa tecnologia e o planejamento reverso podem ser utilizados no ensino superior. O estudo aborda ainda a importância do desenvolvimento profissional contínuo para capacitar os educadores com as habilidades necessárias para utilizar esses recursos de maneira eficaz e alcançar objetivos de aprendizagem.

Entre os mais de 750 projetos apresentados nas áreas de ações junto à comunidade, o trabalho elaborado pelos professores Italo Rodrigues, André Barbosa, Lucimeire Cordeiro, Maria das Graças da Silva e a reitora do Centro Universitário, Ivanete Oliveira, foi um dos que receberam o certificado de menção honrosa por suas iniciativas na área de gestão.

A melhor forma encontrada para entender a opinião dos professores, além dos artigos elaborados, foi através do desenvolvimento de duas oficinas, nos dias 1º e 2 de fevereiro, sobre competências digitais na 5ª Semana de Formação Continuada do UniFOA, que tinha o objetivo de atualizar os docentes sobre novos recursos para a aprendizagem dos alunos. Na ocasião, Italo falou como o uso da IA, especificamente o ChatGPT, pode ser utilizado para complementar o estudo em sala de aula, sendo uma das principais etapas para a concretização do estudo.

“A tecnologia está posta, ou seja, os estudantes vão utilizar. Considerando esta premissa, acreditamos que usar a ferramenta como potencializadora da nossa prática docente pode agregar muito em cada etapa dentro da sala de aula. Isso ficou ainda mais evidente ao analisarmos a percepção dos professores e discentes envolvidos na oficina, usada como pesquisa para o estudo”, enfatizou Italo Rodrigues.

Italo completou que o diferencial para o artigo receber os certificados foi demonstrar a importância da formação continuada e também quebrar alguns tabus em relação ao uso da IA como auxílio nos estudos.

“Acredito que a pesquisa de opinião realizada tenha sido o grande diferencial, pois conseguimos indicar a importância da formação continuada, quebrar alguns tabus em relação ao uso da tecnologia e, sobretudo, entender que nem os estudantes nem os professores acham que uma ferramenta como o ChatGPT pode substituir o trabalho de um professor”, disse o professor.

Segundo o artigo, as transições de metodologias tradicionais de ensino para abordagens mais interativas, como a inserção de tecnologias de inteligência artificial, representam uma “mistura” entre o avanço educacional e o progresso tecnológico. Esse processo requer que os educadores se adaptem para integrar efetivamente a IA como ferramenta, especialmente através de capacitação em estudos que permitam aplicar esses recursos na prática.

“É necessário ter uma abordagem crítica e conhecimento para a utilização da inteligência artificial, como o ChatGPT, nas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Essa ferramenta ajuda o docente na construção de estudos de caso e no desenvolvimento do conhecimento crítico através de comparações entre as soluções encontradas para um determinado problema”, declarou Lucimeire Cordeiro, uma das autoras do artigo, sobre a importância da preparação correta dos docentes para o uso do ChatGPT.

Uma das maneiras de incluí-lo como parte do processo educativo, de acordo com os tópicos defendidos pelo artigo, é adotar o planejamento reverso, uma metodologia ativa de ensino. Com a aplicação desse modelo, o estudante deixa de ser um ouvinte passivo para se tornar protagonista da aprendizagem, aprendendo de forma autônoma e sendo participativo e responsável por suas ações dentro da sala de aula.

Dessa maneira, a IA pode assumir o papel de um guia virtual para o estudante, fornecendo uma avaliação personalizada durante a execução de uma determinada tarefa, a fim de melhorar seu resultado final.

“Na minha opinião, as premiações são formas de reconhecer a importância do tema para a área pedagógica. Está em pauta a necessidade da utilização da inteligência artificial aliada à neuroeducação como facilitadores do processo de ensino e aprendizagem. Os professores precisam compreender que é necessário estar abertos às soluções inovadoras. Só assim teremos evolução e um processo constante de investigação e educação”, concluiu Lucimeire.

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