Chuva alaga ruas no Perequê em Angra dos Reis

by Diário do Vale

Angra dos Reis – Moradores de Angra dos Reis encaminharam ao DIÁRIO DO VALE, através das redes sociais, um vídeo que, segundo a comunidade, foi registrado na noite de quarta-feira (11), após a chuva no bairro Perequê. Um morador da localidade disse que uma das áreas mais afetadas foi a Avenida Francisco Magalhães de Castro e Rua 32, que ficou completamente alagada.

O morador Fabiano de Almeida, de 32 anos, disse ao DIÁRIO DO VALE que a chuva teve início por volta das 19h30 e, que em pouco tempo, diversas ruas ficaram alagadas. ”Isso está acontecendo dentro de Angra toda. Falaram – poder público –  que fizeram serviço de drenagem e que a obra está pronta, mas não está. Ontem, por exemplo, após 20 min de chuva, deu para ver o que aconteceu: tudo alagado”, afirmou.

O DIÁRIO DO VALE entrou em contato com a Defesa Civil de Angra dos Reis, e segundo Lauro de Oliveira, coordenador da unidade, o índice pluviométrico registrado na noite de ontem foi baixo, e que o alagamento dessa quarta-feira (11) pode ter acontecido devido à maré, relativamente alta.

”Tivemos ontem, em Angra, um índice de 45 milímetros de chuva, em 12h. O que é considerado pouca chuva. Monitoramos tudo e o índice pluviométrico foi baixo, mas a maré estava alta. No Parque Mambucaba, por exemplo, existe uma ocorrência em relação à maré e quando ela está alta, atinge cerca de 1,2 metros. Consequentemente, acontece esse problema de alagamento. Sobre o vídeo, não tivemos relatos de ocorrência, aqui. Caso tenha acontecido, foi resultado da água da chuva que não escoou. Isso acontece com frequência no local. Essa área fica na divisa com Paraty, onde é cercada por dois rios: Rio Mambucaba e Rio Perequê”, explicou.

Lauro Oliveira ressaltou que a Defesa Civil não registrou ocorrências após a chuva. ”O que fazemos é instruir a população e ressaltamos que não tivemos ocorrências. Nenhum chamado em relação à residências ou estabelecimentos comerciais, foi registrado. Sem vítimas”, finalizou.

 

 

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2 comments

Sincero 12 de novembro de 2020, 15:33h - 15:33

Olha em épocas de chuva é bem normal aí alagar, quantas vezes tive que ir aí e pra sair do carro tinha que molhar o pés, pois as ruas estavam completamente cheias de água, lugar desorganizado, terrenos de posse, e há dois rios que passam pelas laterais do bairro, fora que pra chegar nele vc precisa descer bastante, porque o bairro é muito baixo, a combinação de chuva torrenciais e maré alta no mar deixa isso aí uma loucura, ainda bem que não preciso mais ir a este loca e quando passo perto nem paro nesse bairro acelero e sigo em frente, quem vai pra Angra quer ver coisas bonitas e não horrores.

jorge lucas 12 de novembro de 2020, 14:19h - 14:19

A população do perequê deixou de utilizar as fossas e passou a canalizar todo seu esgoto sanitário nas redes de águas pluviais. O morador faz suas necessidades fisiológicas no vaso sanitário de sua casa e depois vai para Vila Histórica tomar banho no esgoto que ele mesmo criou. As redes de águas pluviais do Perequê estão saturadas de dejetos sanitários (fezes). Assim sendo em caso de chuvas, falta espaço para as águas pluviais ocasionando inundação (de água de chuva misturada com esgoto sanitário dos moradores). Bela economia que fazem com o caminhão que limpa as fossas e terrível crime ambiental contra o rio perequê.

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