Dia da Mata Atlântica destaca preservação de áreas verdes no Sul Fluminense

by Diário do Vale

Rio e Sul Fluminense – A celebração do Dia da Mata Atlântica, comemorado nesta quinta-feira, dia 27, é lembrada pelo governo do estado através de ações de combate ao desmatamento, conservação e fiscalização de áreas verdes fluminenses, além de ações de recuperação de locais desmatados. Entre elas se destacam projetos realizados em seis municípios fluminenses (Italva, Cambuci, Varre-Sai, Porciúncula, Valença e Barra do Piraí), onde existem programas de manutenção dos fragmentos florestais de Mata Atlântica, desenvolvidos pelo projeto Conexão Mata Atlântica.

O programa destina, desde 2017, mais de R$ 4,2 milhões a 285 produtores rurais prestadores de serviços ambientais, reconhecidos por desenvolverem ações de conservação de florestas nativas, restauração e conversão produtiva de áreas com baixa produtividade. “As florestas são essenciais para a proteção de encostas, prevenção de enchentes, regulação do clima e para prover água em quantidade e qualidade para a população, indústria e agricultura”, ressaltou Thiago Pampolha, secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade.

Desde janeiro de 2021, a Secretaria do Ambiente retomou o projeto Olho no Verde, que monitora via satélite possíveis desmatamentos das florestas no Rio de Janeiro em uma área de 10.000 km². Inaugurado em 2016, o projeto reúne informações estratégicas para subsidiar e orientar o combate ao desmatamento ilegal no Estado do Rio de Janeiro.

– O Olho no Verde foca em fornecer dados com inteligência e estratégia. Isso permite que os fiscais do Inea realizem suas ações de fiscalização com todas as informações que precisam – contou Roberta Brasileiro, coordenadora de Gestão de Ecossistema da Secretaria.

As pesquisas científicas em prol da recuperação, conservação e preservação da biodiversidade fluminense por parte da Secretaria de Estado de Ambiente e do Inea levaram a duas descobertas botânicas em unidades de conservação estaduais que impactaram a comunidade científica. A Pleroma hirsutissimum é uma planta de 1m com flores roxas que não era vista na natureza desde 1982 e foi flagrada no Parque Estadual da Costa do Sol, na Região dos Lagos. Já a Chionanthus fluminensis foi localizada no Parque Estadual da Serra da Tiririca, em Niterói. A árvore ameaçada de extinção é exclusiva do Rio de Janeiro, tem 3m de altura e dá um fruto azul escuro, o que a fez ser batizada popularmente como “Azeitona da Mata Atlântica”.

As descobertas das espécies são um exemplo do esforço conjunto para a preservação da Mata Atlântica, que se tornou possível graças ao diálogo dos órgãos e secretarias do Governo do Rio de Janeiro com o Instituto Chico Mendes, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro e o Ibama, com auxílio do Fundo Mundial para o Meio Ambiente, a Funbio e a WWF-Brasil.

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