Volta Redonda- Quem costuma caminhar, pedalar ou se exercitar nos finais de semana pela Avenida Beira Rio, na altura da ponte José de Almeida Sobrinho, bairro Vila Mury, já devem ter notado alguns pescadores com varas de bambus, molinetes e outros apetrechos pescando alegremente tilápias, mandis e até bagres na saída do afluente do rio Paraíba, o córrego do Coqueiros.
Segundo o pescador amador Elias, a pesca naquele trecho do rio Paraíba é o seu lazer e passa tempo preferido nos finais de semana, afirmou o pescador todo paramentado com roupas de borracha.
Já o seu companheiro de pesca, Anderson, outro pescador de fim de semana, igualmente alegre, ao ser indagado sobre a possibilidade de os peixes estarem contaminados reagiu de forma bem sincera. “Rapaz, pescar aqui é nosso lazer, nossa alegria. A fritura do peixe mata a contaminação, mata tudo, e ainda tomamos uma cachaça para espantar o vírus”, disse sorrindo com a aprovação dos colegas que pescavam ao seu lado.
Biólogo do MEP faz um alerta
Na opinião do biólogo Michel Bastos, ligado a equipe ambiental do MEP (Movimento Ética na Política), fica claro que há uma carga de múltiplos compostos orgânicos, resíduos da cidade e esgoto no local. Por isso ele faz um alerta aos riscos de se pescar naquele trecho do Rio Paraíba. “Não tenho que dizer não pesque, não coma, pois teria que levar para um laboratório e fazer uma avaliação, até penso que a própria alegria dos sujeitos, talvez nem tenha efeitos na saúde. E a ciência pode até trazer um acabrunhamento para as pessoas que pescam naquele local”, revelou o pesquisador mestre em zoologia.
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Os Peixes do Rio Paraíba são nojentos, não tenho coragem de comer.
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