Volta Redonda – O ex-vereador Washington Granato, de saída do União Brasil, está planejando um evento para marcar sua filiação ao PL e pretende trazer a Volta Redonda o senador Flávio Bolsonaro, que abonaria sua ficha de filiação, juntamente com os presidentes nacional e estadual da legenda, Valdemar Costa Neto e Altineu Cortes. Segundo Granato, a intenção é reunir cerca de 600 pessoas no evento de filiação, além de promover um almoço com empresários da região, lideranças locais e companheiros de partido.
O convite feito a Granato vem junto com a atribuição da tarefa de mapear a região, visando as eleições gerais de 2026. O vereador barrense e atual presidente da Câmara Municipal de Barra do Piraí, Rafael Couto, também recebeu convite para se filiar ao partido.
“O objetivo é fazer com que o PL cresça na região, visando principalmente as eleições de 2026, mas sem deixar de lado as eleições municipais do ano que vem”, disse Granato.
De acordo com o ex-vereador, o vereador Edson Quinto, que atualmente integra a bancada do PL junto com Rodrigo “Nós do Povo”, já foi informado de sua chegada. “Já falei com o Edson Quinto, que aceitou bem a mudança. Vou convidá-lo a fazer parte da coordenação desse esforço junto comigo”, disse Granato.
Granato afirmou não ter tido oportunidade, ainda, de conversar com o atual presidente municipal do PL, o empresário Antônio Cardoso, sobre sua chegada.
“Minha intenção é que ele permaneça. Queremos criar um projeto e planejamento para 2026 e é bom que ele continue”, afirma o ex-vereador, acrescentando que a intenção dele é deixar o partido com um perfil conservador, de direita, mas sem extremismos.
Planos para 2024
Granato afirma que ainda não definiu seus planos para uma possível candidatura em 2024, podendo tanto disputar uma cadeira na Câmara Municipal de Volta Redonda quanto tentar a sucessão do prefeito Antonio Francisco Neto (União Brasil).
“Nossa ideia é não trazer nenhum ‘tubarão’.”, afirma o ex-vereador. Tubarão é jargão, entre os políticos, para forma lideranças que normalmente obtêm votações significativas. A estratégia para eleições proporcionais prevê que candidatos com grande potencial de votos precisam de suporte da “rabiola”, formada por lideranças que conseguem votações menores. Colocar muitos “tubarões” na mesma legenda pode fazer com que algum deles acabe fora da lista de eleitos.